Justiça mantém presos suspeitos de tentativa de homicídio em Astolfo Dutra

Justiça mantém presos suspeitos de tentativa de homicídio em Astolfo Dutra

Os dois suspeitos de terem atentado contra a vida de duas pessoas em Astolfo Dutra segunda-feira, 19 de agosto, vão permanecer presos. A decisão é da Vara Criminal da Comarca de Cataguases que nesta quinta-feira, 22, converteu o flagrante em prisão preventiva para a “garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.” O advogado de defesa dos acusados, José Adalberto Almeida da Cunha, disse com exclusividade ao Site que vai “ingressar com um pedido de Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais porque não vemos base para isso, tendo em vista não ter uma testemunha que acuse os suspeitos. O que tem são suposições e relatos da Polícia Militar”, afirmou.

Ruan de Lima Silva, 18 anos de idade, também é acusado de ter assassinado a tiros – poucos dias antes deste episódio – um adolescente de 15 anos cujo corpo foi encontrado na estrada que leva ao Morro de Parapente naquela cidade. No dia do crime ele era menor de idade, tendo atingido a maioridade no dia seguinte, ainda conforme informou seu advogado Adalberto Cunha à época do ocorrido. A respeito da tentativa de homicídio de que é acusado ele nega sua participação, conforme revela Adalberto que afirma na defesa o seguinte: “não há indícios, nem demonstração cabal da participação de Ruan, nem tampouco uma testemunha que relate que ele efetuou os disparos com arma de fogo contra as vítimas”, disse.

Relembre o crime contra o adolescente clicando aqui e a tentativa de homicídio clicando aqui.

O outro suspeito de ter participado da dupla tentativa de homicídio é Kamus Alvim Pengo Bazílio Batista, de 20 anos de idade, namorado da cunhada de Ruan. A defesa também utilizou o mesmo argumento para pleitear sua liberdade provisória até a conclusão de seu julgamento. Adalberto Cunha pediu como alternativa “medidas cautelares diversas da prisão” por considerar a reclusão dos suspeitos “desproporcional ao fato”. Como o juiz do caso, João Carneiro Duarte Neto, negou seu pleito, anunciou que vai recorrer com o ingresso em segunda instância de um pedido de Habeas Corpus.