Dupla de escritores cataguasenses lança o livro infantil “O pai Coruja”

Dupla de escritores cataguasenses lança o livro infantil “O pai Coruja”

Atenção crianças de até 10 anos de idade: vocês não podem deixar de ler o livro “O pai Coruja” (foto da capa acima) da dupla de escritores cataguasenses, Anicézia Romanhol e Eric Arlaújo. Uma história pra lá de divertida e enriquecedora que aborda assuntos variados como afetividade, responsabilidade familiar, entre outros.

O livro está sendo lançado paulatinamente e ainda não tem uma data oficial para o lançamento em Cataguases, mas os interessados em adquirir um exemplar (ou mais)  por apenas R$ 20, pode entrar em contato com os autores pelo WhatsApp (32) 98878-9710 com Anicézia Romanhol, e (32) 9938-4131, com Eric Araújo. Abaixo segue um texto escrito por Anicézia Romanhol, contando um pouco mais a respeito dessa obra que arrebata o leitor.

O PAI CORUJA: que seja um voo rasante

O Pai Coruja é um livro duplamente artístico. É literário, porque sua linguagem verbal é plurissignificativa, além de propiciar plasticidade e sonoridade às palavras. Tudo isso se potencializou com o texto visual do Eric Araújo, que extrapolou o plano das ideias do texto escrito.

A narrativa foi inspirada numa vivência que eu tive com um filhote de coruja e sua família, que se instalaram no telhado e na varanda da minha casa. No lançamento do livro, na UEMG e no CEFET (Leopoldina), eu contei essa história para o público e, quando eu e Eric formos às escolas, também o farei junto às crianças, porque ela é bem divertida!

Algumas pessoas me perguntam sobre a qual faixa etária se destina o livro. Eu digo que é de zero a 10 anos, se considerarmos os seus aspectos gráficos: formato, desenhos, cores vivas, folhas de guarda e linguagem, cujo objetivo é despertar a imaginação dos leitores.

Porém, se nos atentarmos aos assuntos envolvidos, creio que atenderá a qualquer idade, pois aborda assuntos relacionados à responsabilidade familiar, afetividade, igualdade de gêneros, ao bullying, senso analítico e crítico, à ressignificação de comportamento e ao desdobramento positivo de uma educação familiar pautada no amor.

É meu desejo e do Eric que O Pai Coruja “voe” a todos os lares, escolas e bibliotecas, porque é direito legal da criança ter acesso à educação e à cultura, e o livro é um objeto cultural que viabiliza o afeto, a diversão e tantos outros aprendizados.

O escritor e crítico literário Antonio Candido defende em seu artigo O direito à literatura (1988) sobre o papel humanizador dos textos literários. Eles propiciam o leitor vivenciar emoções e visões de mundo. Para ele, o universo da ficção e poesia constitui-se como um direito no sentido universal da sociedade, um instrumento intelectual e afetivo, que é indispensável, pois a literatura, com todas as contradições, confirma, nega, propõe, denuncia, apoia, combate, etc.

O melhor momento para mediar a leitura para a criança? Desde o ventre materno. Agora! Para tanto, precisaremos da participação de todos: políticos, pais, diretores, professores e sociedade em geral, conforme disse Richard Bamberger em seu livro Como incentivar o hábito da leitura (1999).

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Foto: Divulgação