Faculdade de Arquitetura e Urbanismo debate o legado modernista

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo debate o legado modernista

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da FIC/UNIS e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Cataguases realizam neste sábado, 14 de maio, a partir das 9h30min, o “Nossa Praça Moderna, na Praça Rui Barbosa.” O evento faz parte da programação do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e vai contar com Oficina de Desenho, mural interativo,   exibição fotográfica e roda de conversas sobre arquitetura para proposição de novas ideias pela população.

Conforme explica o arquiteto e coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da FIC, Guilherme Ragone, a proposta visa debater o legado da arquitetura modernista do município, as possibilidades de entendimento que esse histórico arquitetônico materializado na cidade tem nos dias de hoje, e os rumos futuros da arquitetura e urbanismo na cidade. “Cataguases possui um acervo de arte, arquitetura e saberes de grande notoriedade entre as décadas de 1940 e 1960, onde o estilo modernista vigorava no Brasil, tendo exemplares de artistas renomados, como Oscar Niemeyer, Francisco Bolonha, Irmãos Roberto, entre outros”, lembra.

Ele continua: “Nossa intenção é utilizar a Praça Rui Barbosa para criar trocas e escutas entre profissionais e alunos com a população, pois é fundamental para pensarmos no futuro da arquitetura e do urbanismo na cidade. Nesse sentido, esse evento surge para que possamos pensar uma cidade que contemple as demandas de sua população, entenda a sua cultura, respeitando a sua história e planejando o futuro sustentável através da prática da arquitetura,” diz o professor.

Para Ragone este debate visa trazer os olhares das pessoas para elas mesmas, seus cotidianos e a forma com que ocupam os espaços ao se locomoverem pela cidade. “Partindo da Praça Rui Barbosa, como espaço central e simbólico para o nosso município, provocaremos esse local da convivência, das trocas, dos encontros, onde as pessoas são levadas a ver as edificações ao redor da praça e entender como as dinâmicas urbanas acontecem e se produzem”, acrescenta. E dentro desta percepção, “a Oficina de Desenho surge como complemento para propor novas faces para o que nos rodeia no coração da cidade, seguido de um debate com propostas de novos desafios e ideias à população”, finaliza aquele professor.

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Foto: Arquivo