Festival Ver e Fazer Filmes aborda em fórum a “Cultura Empreendedora”

Festival Ver e Fazer Filmes aborda em fórum a “Cultura Empreendedora”

Preparar Cataguases para receber nos próximos dois ou três anos dezessete produções cinematográficas. Este foi o desafio tratado na tarde de sexta-feira, 22 de novembro, no Fórum DiverCidades Criativas que abordou o tema “Cultura Empreendedora” como parte da programação do Festival Ver e Fazer Filmes. Só para se ter uma ideia do que este volume de produções significa, basta lembrar que é quase a mesma quantidade de filmes realizados pelo Polo Audiovisual desde sua criação há cerca de quinze anos.

O Fórum contou com as presenças de César Piva (mediador), representando o Instituto Fábrica do Futuro e Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, Gustavo Cezário, do Sebrae nacional e Leo Guerra, da Funsoft – Sociedade Mineira do Software. Este último mostrou que as cidades que mais desenvolveram no mundo no século passado apostaram na inovação, citando como exemplos San Francisco, no Vale do Silício, Detroit, Berlim, além do Japão. Em seguida afirmou que Cataguases, também vem inovando porque abraçou o audiovisual, uma tendência mundial, conforme salientou.

O gerente de Educação do Sebrae Nacional, Gustavo Cezário, falou da cultura empreendedora, uma das principais vertentes daquela entidade presente em todos os estados brasileiros e na maiorias dos municípios. Ele citou algumas características necessárias ao bom empreendedor e depois afirmou ver todas elas presentes no Polo Audiovisual. Cataguasense e onde viveu até ingressar na Universidade de Brasilia, há quinze anos, Gustavo lembrou o início do Polo em conversa que teve, à época, com Cesar Piva e do DVD que recebeu dele. “As ideias do Piva para o Polo para mim, naquele momento, pareciam coisa de maluco, mas o tempo passou e tudo o que ele disse, vem se realizando”, afirmou. Por causa desse espírito empreendedor, Gustavo deu a Cesar um botton da Semana Global do Empreendedorismo, como reconhecimento ao este seu trabalho.

Em seguida Cesar tratou sobre os temas práticos que o Polo precisa resolver para receber todas as produções audiovisuais que estão agendadas. “Para isso vamos precisar de empresas de som para produzir vinhetas, por exemplo, prestar assessoria de comunicação, fazer o figurino e até mesmo aluguel de máquinas”, revelou. Neste sentido, algumas ações estão sendo tomadas e uma delas envolve o SENAI de Cataguases que está fechando parceria para produzir o figurino destes filmes e outra empresa, de São João Nepomuceno, já manifestou interesse em fazer as vinhetas. “Também há negociações com uma companhia de Belo Horizonte para trazer para cá uma filial para alugar equipamentos”, contou animado. Por fim falou de projetos com escolas visando a criação de cursos para formação de mão-de-obra qualificada.

Fotos exclusivas Site do Marcelo Lopes