Festival É Tudo Criança premia sete produções

Festival É Tudo Criança premia sete produções

No mês das crianças, a terceira edição do É Tudo Criança – Festival de Cinema Infantil chegou ao fim celebrando o retorno ao formato presencial e a expansão territorial que permitiu alcançar um número recorde de público. Mais de mil crianças assistiram toda a programação do evento, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de outubro em Leopoldina, Muriaé e Cataguases.

Além disso, o festival manteve sua presença no virtual, com um público on-line que participou da masterclass com a cineasta e produtora Célia Catunda (de “Tarsilinha”, “Peixonauta”, dentre outros) e de dois webinários. “O balanço é muito positivo. O Festival deu um grande passo na relação do cinema com a educação. Chegamos a outras cidades e atingimos outros públicos. Alcançamos nossas metas”, comemora Iano Oliveira, coordenador do festival, cuja primeira edição aconteceu em Leopoldina, a segunda, foi totalmente remota e, a terceira, este ano, aconteceu também em Muriaé e Cataguases.

Segundo Iano, a edição de 2022 confirmou a potência da Zona da Mata. “Tivemos filmes da região premiados. Os ares de cinema na região estão se afirmando e permanecendo”, observa ele, destacando, ainda, a pluralidade presente na seleção das mostras e também nos troféus entregues. Na Mostra Minas Gerais, uma produção de Cataguases, realizada coletivamente, foi premiada pelo júri popular. O curta “O nome do pipoqueiro é…” foi criado e rodado numa oficina ministrada pela cineasta e oficineira do “É Tudo Criança”, Renatta Barbosa.

Já o júri técnico, formado por Filippo Pitanga e Andrea Toledo, escolheu “Tradicional família moderna”, de Giuliana Danza, na Mostra Minas Gerais. Os jurados convidados pelo festival ainda laurearam os filmes “Nem todas as manhãs são iguais”, de Fabi Melo, na Mostra Infâncias Plurais, e deu menção honrosa à produção coletiva “Protetores da Lagoa da Pampulha”. O júri popular, por sua vez, premiou “Aurora, a rua que queria ser um rio”, de Radhi Meron, na Mostra Sabiá; “A ilha é um mundo”, de autoria coletiva, na Mostra Criança Faz Cinema foi o escolhido, bem como “Filha da mãe d’água”, de Bruno Pereira e Siderlane Souza, na Mostra Infâncias Plurais.

Apesar das dificuldades financeiras e de uma forte tempestade que atingiu a Zona da Mata justamente na semana do festival, o É Tudo Criança consolidou-se em sua terceira edição. “Fica um sentimento de resistência de produzir e estimular cinema e arte com as novas gerações”, afirma Iano Oliveira, chamando atenção para a programação infantil que segue ao longo do mês nas três cidades mineiras.

Festival É Tudo Criança
Abaixo, os premiados no 3º Festival de Cinema Infantil É Tudo Criança:

Júri Técnico

Mostra Infâncias Plurais
“Nem todas as manhãs são iguais”, de Fabi Melo

Mostra Minas Gerais
“Tradicional família moderna”, de Giuliana Danza

Menção Honrosa
“Protetores da Lagoa da Pampulha”, de Ana Luiza Carvalho, Clarice de Castro, Henrique Eduardo Alves, Julia Santos, Luca Romagnoli, Maria Clara Guimarães, Nicole de Souza, Rodrigo Oliveira e Sophia Fernandes

Júri Popular

Mostra Sabiá
“Aurora, a rua que queria ser um rio”, de Radhi Meron

Mostra CFC
“A ilha é um mundo”, de autoria coletiva de crianças e famílias do CP 2º ano de 2020

Mostra Minas Gerais
“O nome do pipoqueiro é…”, de Giuliana Danza

Mostra Infâncias Plurais
“Filha da mãe d’água”, de Bruno Pereira e Siderlane Souza

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Fonte e fotos: Literária Comunicação