Conferência de Saúde Mental de Cataguases discute a política antimanicomial

Conferência de Saúde Mental de Cataguases discute a política antimanicomial

Foi realizada neste sábado, 9 de abril, a III Conferência Municipal de Saúde Mental de Cataguases. O evento começou às 8 horas, na Escola de Formação Gerencial (Sebrae) e terminou às 17 horas. Além do Secretário Municipal de Saúde, Vinícius Franzoni, também esteve presente a Gerente Regional de Saude de Leopoldina, Aline Costa Resende, e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Gustavo Benini de Oliveira, além do Superintendente Administrativo do Hospital de Cataguases, Eliermes Teixeira de Almeida, e do vereador Rogério Filho.

Da esquerda para a direita: Matheus Moutinho, Vinícius Franzoni e Rogério Filho

Conforme explicou Vinícius Franzoni “a Conferência é o espaço responsável pela construção e atualização participativa das políticas públicas no campo da Saúde Mental, conforme rege a legislação do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse. Este ano o tema foi “A Política de Saúde Mental como Direito: Pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços da atenção psicossocial no SUS”. O eixo principal é “Fortalecer e garantir Políticas Públicas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos Direitos Humanos”.

O tema foi trabalhado em quatro eixos assim denominados: “Cuidado em liberdade como garantia de direito a cidadania”, que foi abordado pelos conferencistas, Valéria Lazaroni Silva e Felippe Pinto Oliveira; “Gestão, financiamento, formação e participação social na garantia de serviços de Saúde Mental”, por Aline Rezende; “Política de Saúde Mental e princípios do SUS: Universalidade, Integralidade e Equidade”, apresentado por Fabiana Érica Souza, e “Impactos na Saúde Mental da população e os desafios para o cuidado psicossocial durante e pós-pandemia, que ficou cargo de Ana Carla Alvarenga Pimentel.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde “realizar a Conferência é de suma importância para que possamos entender a realidade do território e buscar políticas públicas que possam trazer cada vez mais dignidade no tratamento. Ao longo dos últimos tempos temos vivenciado enormes retrocessos nessa política e esse é o espaço pra mostrarmos o quão importante são os avanços das leis antimanicomiais”, ressaltou Vinícius que em seu discurso também frisou: “Trancafiar nunca será sinônimo de cuidar. Que possamos entender ao longo do dia de hoje que o tratamento com dignidade sempre será o melhor caminho”, finalizou.