Conselho Municipal de Transportes não foi consultado sobre as mudanças em andamento no setor

Conselho Municipal de Transportes não foi consultado sobre as mudanças em andamento no setor

A presidente do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes de Cataguases, Liliane Riguete Ferreira, concedeu uma entrevista ao Site do Marcelo Lopes para falar sobre o transporte coletivo em Cataguases que está prestes a sofrer uma grande reviravolta, com alterações bastante significativas e que vão impactar diretamente os moradores do município, usuários ou não do sistema. Isto porque este modal influi diretamente no trânsito da cidade, nos horários das pessoas e até no meio ambiente. Debater o assunto é, portanto, uma das prioridades antes de se fazer qualquer coisa no sentido de mudar o que está em vigor. Até para evitar cometer erros como o ocorrido no caso da Copasa.

Liliane entrou para o Conselho Municipal de Trânsito e Transportes pela cota da sociedade, por ser membro do Rotary Clube. Seus pares então a elegeram presidente da entidade que tem poder consultivo e deliberativo, sendo a instância que define as diretrizes sobre estes assuntos no município. Porém, a respeito das mudanças no transporte coletivo em andamento, ela afirma que até o momento nenhum assunto relativo a este tema foi encaminhado ao Conselho. “Nem mesmo a respeito das audiências públicas ou sobre a apresentação do estudo feito pela empresa contratada pela prefeitura, nós do Conselho sequer fomos informados. Ficamos sabendo do resultado deste estudo durante a audiência pública realizada no final de outubro, na Câmara Municipal”, conta.

Além disso, o Conselho reivindica a participação ativa neste processo, como determina a legislação, entre outras. Além de defender a realização da licitação como meio de melhorar a qualidade do serviço no município, Liliane, falando em nome do Conselho, também apoia a teoria de que as sugestões apontadas no estudo feito pela empresa contratada pela prefeitura, sejam implementadas em caráter experimental junto às empresas que hoje prestam o serviço de transporte coletivo no município antes de fazer a licitação. “É preciso testar antes de definir porque se isso não ocorrer, após realizada a licitação teremos que conviver com este modelo durante os próximos quinze anos”, afirmou.

Veja o vídeo abaixo com a entrevista na íntegra.