Ronaldo Werneck lança, dia 13, novo livro de poemas

Ronaldo Werneck lança, dia 13, novo livro de poemas

O poeta cataguasense Ronaldo Werneck, está lançando novo livro e com uma agenda extensa no exterior. O “poeta de décadas e livros” como carinhosamente foi definido pelo editor paulistano Bruno D`Abruzzo, apresenta agora o seu “Momento Vivo”, uma obra em que ele revisita toda sua obra poética e ainda brinda o leitor com mais vinte e um novos poemas. O livro será lançado em Cataguases no próximo dia 13 de setembro, a partir das 19 horas, no Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases. No dia 18, ele faz o lançamento no Rio de Janeiro, na Travessa de Ipanema.

Na véspera do lançamento no Rio ele participa como poeta convidado do evento Terça Converso, realizado pelo grupo carioca “Poesia Simplesmente” no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana. Com agenda repleta, o poeta cataguasense segue em outubro para compromissos no exterior. Primeiramente vai ao Chile para lançar seu livro nas cidades de Santiago, Rancagua, Valparaíso, durante o encontro “Navegando Cielos del Mundo”, organizado pelas poetas Irem Total (Chile) e Raquel Martinez (Uruguai). De lá, está quase certa sua ida a Portugal onde também deverá fazer o lançamento de seu livro em Lisboa junto com a poeta paulista Beatriz Amaral.

Ao longo de sua carreira, Ronaldo publicou vários livros de poemas, crônicas, ensaios. Os mais recentes são “o mar de outrora & poemas de agora” e “Rosário Fusco – Sob o signo do imprevisto”. Sua obra é sempre muito bem recebida pela crítica especializada. E Momento Vivo não foge à regra. “Os versos de Werneck recortam o visual contínuo e espraiam-se em ilhotas de palavras e sintagmas, formando arquipélagos de uma nova geografia poética”, escreveu Cláudio Murilo Leal, do Rio de Janeiro.

Em outro momento, Fábio Lucas, da Revista Colóquio Letras, em sua edição número 43, escreveu sobre outra obra de Ronaldo Werneck, Selva Selvaggia: “A originalidade de RW está no tom irreverente, na pontuação satírica e no estranhamento lírico, entre mordaz e cômico. Quase uma sátira menipeia em que se destacassem tonalidades românticas e eróticas. Poesia culta, Selva Selvaggia a cada abertura de capítulo apoia-se num módulo informativo, como se fora um mote. Cada Sequência corresponderia a um Canto, unidade ideológica duma epopeia. (…) Selva Selvaggia é mais que o poema de todos os ritmos. Inclui a herança do experimentalismo dos anos 60. Traz a sedução da rebeldia.