Ubá tem primeiro caso confirmado de sarampo

Ubá tem primeiro caso confirmado de sarampo

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o primeiro caso de sarampo em Ubá em 2019. A informação foi divulgada no boletim epidemiológico publicado nesta quarta-feira, 09 de outubro. A Secretaria Municipal de Saúde daquela cidade ainda não informou sobre o paciente.

No dia 2 de outubro, a SES-MG voltou atrás na divulgação de um caso confirmado da doença em Muriaé e posteriormente, descartou a confirmação. No dia 25 de setembro, a reportagem mostrou que o Executivo tinha negado a ocorrência e informado que estava apenas em investigação.

Em Cataguases a Secretaria Municipal de Saúde continua reforçando a campanha de vacinação do público alvo. Não há registro de casos suspeitos no município.

Recomendações
Todas as crianças com idade acima de seis meses até 11 meses e 29 dias devem receber uma dose da tríplice viral. Chamada de dose zero, ela não é considerada válida para o esquema vacinal de rotina. Isso quer dizer que, a criança deve receber novamente a vacina aos 12 e 15 meses, observando o intervalo mínimo de 30 dias para revacinação.

Para as demais faixas etárias, a recomendação permanece a mesma. São necessárias duas doses para quem tem até 29 anos de idade. Acima desta idade, é necessária apenas uma dose.

Quem não tiver se vacinado ou não tem o registro no cartão de vacina, deve procurar uma unidade de saúde para ser imunizado.

Saiba sobre a doença
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, exantema (manchas avermelhadas que se distribuem de forma homogênea pelo corpo), sintomas respiratórios e oculares.

Atualmente, o país enfrenta surto de sarampo em São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.

Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em fevereiro deste ano, após registrar mais de 10 mil casos em 2018.

Fonte: G1 Zona da Mata | Foto: Cristine Rochol/PMPA