Transportes Coletivos Leo treina funcionários sobre como agir em casos de assédio sexual

Transportes Coletivos Leo treina funcionários sobre como agir em casos de assédio sexual

A Transportes Coletivos Leo – TCL – realizou com seus motoristas e cobradores na última semana, o curso de capacitação sobre como agir em casos de abuso sexual contra as mulheres dentro de seus coletivos. A iniciativa é pioneira em Cataguases e surgiu dentro da própria empresa visando atender à legislação que prevê este tipo de treinamento a fim de reduzir casos de assédio nos ônibus.

Transportes Coletivos Leo treinaA capacitação foi realizada nas dependências da Casa de Festas Manto Verde e ministrada por Félix Nascimento, do SEST-SENAT, de Juiz de Fora, para sessenta profissionais que foram divididos em duas turmas. Ao longo das aulas, ele repassou as ações a serem tomadas pelos profissionais em caso de assédio sexual dentro dos ônibus. Apesar de nunca ter ocorrido casos desta natureza nos veículos da empresa, a secretária administrativa da empresa, Eduarda Cumani Martins, conta que o objetivo do treinamento foi “preparar nossos profissionais para saberem como agir neste tipo de ocorrência”, explicou.

Para ela o curso alcançou todos os objetivos previstos e “foi muito bem recebido pelos funcionários”, acrescentando que neste segundo semestre a Transportes Coletivos Leo vai oferecer outros treinamentos “com o objetivo de reciclar conhecimentos e melhorar o desempenho de suas funções, inclusive com temas transversais como este que acabamos de realizar sobre assédio sexual.” Eduarda completa dizendo que “a empresa entende que abordar assuntos desta natureza e treinar seus profissionais para lidar com este tipo de tema contribui para melhorar a qualidade do transporte público e sua segurança”, avalia.

Casos de assédio a mulheres no transporte de passageiros em Minas triplicaram de janeiro a setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto, em 2017, apenas 15 ocorrências haviam sido contabilizadas, em 2018 o número saltou para 48. Os números são da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). Apesar do crescimento, especialistas garantem que o número ainda é subnotificado, uma vez que nem todas as mulheres formalizam a denúncia. Desde setembro do ano passado a importunação sexual tornou-se crime tipificado no Código Penal. Agora, quem for condenado pode pegar de 1 a 5 anos de prisão.

 

Transportes Coletivos Leo treina

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Fotos gentilmente cedidas pela TCL.