Homem com necessidades especiais é espancado em Itamarati de Minas

Homem com necessidades especiais é espancado em Itamarati de Minas

Um homem de 47 anos de idade, com necessidades especiais, muito conhecido da população de Itamarati de Minas, foi espancado na noite da última sexta-feira, 17 de maio, até ficar desacordado. Ao retomar a consciência ele conseguiu pedir ajuda a populares, gesticulando e demonstrando, com dificuldade, o que lhe teria acontecido e foi encaminhado para o Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases, onde encontrava-se internado até o fechamento desta matéria.

A Polícia Militar daquela cidade fez o registro do fato onde consta que a vítima, popular naquela cidade por ter, entre outros, o costume de andar pelas ruas fechando os portões das casas e não incomodar os transeuntes, teria sido induzido a ir até um imóvel em construção (foto ao final da matéria), por volta das 20h30min, onde foi brutalmente espancado e deixado desacordado. O motivo da agressão ainda não está esclarecido, mas a PM trabalha com a hipótese de roubo tendo em vista que o homem sempre carrega consigo uma pequena quantia em dinheiro no bolso.

Ligações anônimas feitas à PM apontaram um homem como suspeito, mas ele contou aos militares que uma mulher, de 29 anos, teria ido naquela noite à sua casa, “muito nervosa”, onde lavou suas mãos e pernas que estariam sujas de sangue. Os policiais iniciaram buscas por ela e a encontraram na manhã de sábado, 18, em sua residência. Questionada, confirmou ter visto a vítima pouco antes do ocorrido, mas negou tê-la agredido, informando que apenas o acompanhou até próximo ao local onde aconteceu o espancamento.

No hospital, o homem espancado fez exames que apresentaram coágulos na cabeça e isquemia, mas estava consciente na manhã de sábado. Aos policiais, ele descreveu a mulher como sendo quem o agrediu e a reconheceu por meio de uma foto, o que motivou sua prisão. Ela foi levada para a Delegacia de Polícia Civil em Leopoldina onde prestou depoimento e encontra-se à disposição da justiça. Não informações atualizadas sobre o estado de saúde da vítima.