Em 15/08/2012 às 19h55 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Julgamento de ex-presidente da Argentina por corrupção deve levar seis meses

A previsão é que a sessão seja retomada na próxima

A previsão é que a sessão seja retomada na próxima

Download Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O julgamento do ex-presidente argentino Fernando de La Rúa (1999-2001) e seis de seus ex-colaboradores deve se prolongar por seis meses, segundo especialistas em Judiciário. Ontem (14), o Tribunal Oral Federal 3, de Buenos Aires, na Argentina, começou o julgamento da denúncia de pagamento de propina ao Senado, em 2000, como garantia de aprovação de uma polêmica reforma trabalhista. A previsão é que a sessão seja retomada na próxima terça-feira (21)
Fernando de La Rúa renunciou ao poder em dezembro de 2001 durante uma crise econômica interna e várias manifestações de protesto contra seu governo. A estimativa de um longo processo de julgamento se refere ao fato de pelo menos 350 testemunhas terem sido convocadas
Ao lado do ex-presidente, dois ex-ministros e quatro ex-senadores também serão julgados. A acusação aponta um montante de US$ 5 milhões gastos em subornos. Os denunciados respondem por crime de corrupção, que pode levar de um a seis anos de prisão, além do fim dos direitos de exercer cargos públicos e serviços prestados
Na relação dos acusados no processo estão o ex-diretor da Secretaria de Inteligência do Estado Fernando de Santibanez e o ex-ministro do Trabalho Alberto Flamarique y Pontaquarto, assim como os ex-senadores Alberto Tell, Augusto Alasino, Remo Costanzo e Richard Branda, do Partido Justicialista
O ex-presidente argentino se manteve sentado ontem na primeira fileira dos réus e ouviu parte das denúncias incluídas em 1.080 páginas
*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam
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