Em 26/07/2012 às 20h36 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

SES mobiliza população sobre a importância do combate às hepatites virais

Público aprendeu que não deve compartilhar esmalte

Público aprendeu que não deve compartilhar esmalte

Download A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) promoveu, na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (26), uma ação alusiva ao Dia Mundial contra as Hepatites Virais, que é comemorado no dia 28 de julho. Para mostrar medidas de prevenção contra a doença, foi montado um salão de beleza, em que as manicures tomaram todos os cuidados necessários para evitar o contágio da hepatite B. O material usado no momento de fazer a unha deve ser todo pessoal ou descartável, isso porque no caso da ocorrência de algum machucado, todos os instrumentos, como lixas, esmaltes, pau de laranjeira e alicates, podem ser contaminados. No local também foi disponibilizado um posto de vacinação.
Alaíde Bispo de Jesus, que há 25 anos trabalha como manicure, contou que sempre incentiva suas clientes a ter e a levar seus próprios materiais na hora de fazer as unhas. “Além de evitar doenças como as hepatites, é mais higiênico para elas e para mim. Tenho inclusive no meu salão os kits contendo alicate, lixa, espátula e pauzinho de laranjeira, onde ofereço às minhas clientes que não têm ainda seus materiais”, conta.
Andrea Duarte Vieira, de 54 anos, contou que suas filhas sempre a incentivavam a levar seu próprio kit no momento de fazer as unhas, mas não achava que era tão perigoso compartilhar os instrumentos com outras clientes. Acreditava que se o alicate estivesse esterilizado estava tudo certo. “Aprendi aqui que não devemos bobear com a saúde e adotando medidas simples é possível evitar a hepatite. Agora toda vez que for ao salão levarei o kit que ganhei aqui no evento e incentivarei outras pessoas a também fazerem o mesmo”, afirmou.
A pequena Júlia Awad Martins, de 10 anos, está aprendendo desde cedo a se prevenir contra as hepatites virais, principalmente dentro dos salões. “Minha mãe já havia comprado meu kit para levar na hora de fazer as unhas, mas não levava os meus próprios esmaltes. Não sabia que o esmalte também pode transmitir a hepatite. A partir de agora também levarei minha base e esmaltes”.
Segundo a coordenadora de DSTs/AIDS e Hepatites Virais da SES, Fernanda Junqueira, “as principais medidas de proteção são evitar o contato direto com o sangue; usar preservativos em todas as relações sexuais; não compartilhar materiais como seringas, escovas de dente, agulhas, barbeadores, navalhas, lâminas de barbear, canudos e cachimbos para o uso de drogas. Quanto aos materiais de tatuagens, piercings e manicure, eles devem ser esterilizados após o uso ou utilizados individualmente”, explicou.
Vacinação
Várias pessoas também aproveitaram para tomar a primeira dose da vacina contra a hepatite B. A gari Cristiana Cleusa Martins, de 35 anos, que trabalha na Praça da Assembleia, e que por causa de sua profissão faz parte do grupo considerado prioritário para ser imunizado, aproveitou para se vacinar e incentivar outros colegas de profissão a também se imunizar. “Quando estava passando perto da tenda do evento os profissionais de saúde me abordaram explicando a importância da vacinação por conta do meu trabalho, o lixo é cheio de materiais cortantes, que podem estar contaminados. Tomei a injeção e não doeu nada. Agora vou fazer minhas unhas para ficar bonita para o final de semana”, disse animada.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente a vacina contra a hepatite B para as pessoas de zero a 29 anos, e das que se enquadram nos grupos considerados prioritários: profissionais do sexo, profissional de saúde, caminhoneiros, profissionais de beleza, grávidas, homossexuais, bombeiros, policiais, entre outros.
Fonte: Agência Minas
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