Em 24/05/2018 às 09h58 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Greve dos caminhoneiros começa a afetar a rotina dos cataguasenses

Cidade está sem combustível, ônibus reduzem a circulação e começa a faltar produtos do setor de hortifruti nos supermercados

Caminhões continuam parados nas estradas e solução para a greve ainda é uma incógnita

Caminhões continuam parados nas estradas e solução para a greve ainda é uma incógnita

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A greve dos caminhoneiros começa a alterar de forma mais evidente a rotina dos cataguasenses que amanheceram nesta quinta-feira, 24 de maio, sem combustível nos nove postos que abastecem a cidade. Além disso, permanece o bloqueio na rodovia MG-447, que liga a Miraí. O movimento, que é pacífico, acontece em frente à entrada do bairro São Diniz onde desde a manhã de quarta-feira, nenhum caminhão entra ou sai da cidade, segundo afirmaram os participantes da greve no local. O problema se estende, porém, para outras áreas.

Os ônibus que circulam na cidade estão adotando um regime especial de funcionamento, conforme informou o coordenador da Catrans, Bruno Cunha. O número de carros em circulação está reduzido em até um terço, mas nos horários de pico a frota roda completa, disse. Nos supermercados o setor mais afetado até agora é o de hortifruti, cuja reposição é feita diariamente e com a greve isso não acontece. A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) divulgou nota à imprensa em que reconhece o problema e reivindica uma solução rápida para a greve. Segundo a nota "empresas filiadas à AMIS reportaram que já começam a ter afetada a sua rotina de recebimento destes produtos em todo o Estado. Neste sentido, a AMIS, em sintonia com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), alerta as autoridades competentes à questão para que negociem, o mais rápido possível, com os manifestantes a adoção de providências de curto prazo que permitam a circulação de veículos de cargas perecíveis". 

imageA Polícia Rodoviária Federal monitora em tempo real a situação das estradas do país. Nesta manhã, até o fechamento desta matéria, Minas Gerais registrava 42 pontos de interdição nas rodovias federais que cortam o Estado. Três delas ocorrem na região, sendo uma em Além Paraíba e duas em Muriaé. Na BR-120, trecho que liga Leopoldina a Cataguases, há bloqueio, mas a rodovia é responsabilidade do governo de Minas e não há informação oficial sobre a situação nas estradas estaduais.

Os caminhoneiros querem redução no preço do óleo diesel e recusaram retornar ao trabalho após a Petrobras anunciar um corte de 10% sobre o preço do produto. Eles também anunciaram que só vão acabar com o movimento caso o combustível não sofra reajustes por seis meses, segundo divulgou o site Congresso em Foco. Fruto da nova política de preços da Petrobras, que varia conforme a alta do dólar e a oscilação do preço do barril de petróleo, o aumento do diesel e outros combustíveis começa a colocar em risco o abastecimento e a segurança do país. (Com foto da Rádio Muriaé)
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Tags: greve, combustível, caminhoneiro, abastecimento





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