Bombeiros e Defesa Civil resgaram o corpo por volta as 15 horas
Download
Uma equipe do Corpo de Bombeiros de Muriaé e da Defesa Civil de Cataguases encontraram na localidade de Turiaçu, por volta das 11h30min desta terça-feira, 25 de agosto, e resgataram no meio da tarde, o corpo do homem que foi assassinado na manhã do dia anterior enquanto trabalhava como mergulhador em um areão em Aracati, distrito de Cataguases.
![image](https://www.marcelolopes.jor.br/upload/editor/20150825175445_86.jpg)
Ao contrário do que foi divulgado pela PM e por este Site, o nome correto da vítima fatal é Elias José da Silva (foto ao lado), 43 anos, padrasto de Felipe e não Carlos Magno de Freitas Muniz. Este, na verdade é o seu pai biológico que reside atualmente no Espírito Santo. Com este esclarecimento, fica muito reforçada a teoria inicial de que o crime foi motivado por vingança e tem origem com o ocorrido em Aracati no dia 22 de fevereiro último conforme você pode ler clicando
aqui.
Na manhã desta segunda-feira, ele e seu enteado Felipe Carneiro Muniz, 20 anos, foram vítimas de quatro homens que estiveram no areão armados possivelmente de uma espingarda com a intenção de matá-los e realizaram no local cenas só vistas em cinema. Felipe, conseguiu escapar com vida, após mergulhar no rio e nadar até ficar fora da mira de seus algozes. Mesmo assim foi alvejado com três tiros que acertaram sua região dorsal. Ele foi resgatado por moradores de Aracati e está se recuperando no hospital de Cataguases.
![image](https://www.marcelolopes.jor.br/upload/editor/20150825175624_784.jpg)
Seu padrasto, José Elias, não teve a mesma sorte. Como estava submerso, não sabia de nada que acontecia na balsa e só voltou à superficie para saber porque havia sido interrompido o seu fornecimento de oxigênio. Ao encostar na balsa foi surpreendido e atacado provavelmente pelos quatro homens com golpes de facão que o acertaram na cabeça, pescoço e um dos braços, conforme pode-se deduzir vendo as lesões em seu corpo e que o exame de necropsia irá confirmar. Em seguida o abandonaram no rio, fugindo tomando rumo ignorado.
A Polícia Civil de Cataguases assumiu o caso e está investigando todas as hipóteses prováveis. Um fato similar aconteceu em abril de 2013, quando o dono de um mercado no Bairro Pampulha, em Cataguases, foi morto a tiros por um homem de motocicleta que fugiu, aparentemente sem deixar pistas. Poucos dias depois, o delegado titular de Cataguases, Gutemberg de Souza Filho, reuniu a imprensa para apresentar a solução do caso e a prisão dos dois autores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE