Em 10/10/2013 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Educadores e estudantes vaiam Anastasia em Leopoldina

O vereador Oldemar Montenari (de camisa vermelha na foto) participou dos protestos

O vereador Oldemar Montenari (de camisa vermelha na foto) participou dos protestos

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Uma manifestação marcada por apitaço, faixas de repúdio e vaias. Assim foi a recepção de um grupo de educadores e estudantes ao governador Antônio Anastasia, que esteve nesta terça-feira, 9, em Leopoldina para a assinatura de convênios com a prefeitura e a Casa de Caridade Leopoldinense. O protesto, realizado na porta do CEFET-Leopoldina, contou também com o apoio dos vereadores Oldemar Montenari e Carlos Antônio Rocha, o Paturi, ambos do PT e de cidadãos solidários à causa da categoria. Participantes ergueram cartazes pedindo o piso salarial e questionando o destino de R$ 8 bilhões que, segundo eles, deveriam ser aplicados na educação.

A mobilização mostrou o descontentamento do funcionalismo público mineiro que reivindica o piso salarial e critica fortemente a política salarial e o plano de carreiras do governo estadual depois do anúncio de reajuste de 5% para os professores e o "reajuste zero"para as demais categorias. Para a presidente da CUT-MG e coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz da Silva Cerqueira, ao propor a data base de servidores da educação para outubro, o governo deixa de cumprir a lei federal, que determina a data base em janeiro. "Encaminhamos 17 itens relacionados à carreira e à política salarial. O Executivo estadual não atendeu nenhum", afirmou a sindicalista, que atacou também o plano de carreiras do servidor. Ela disse que em 2004 ele era baseado em promoção e progressão, no entanto, em 2011 tudo foi congelado. "Ninguém progride nem vai ser promovido", completou.

imageJá a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público (Sindpublicos), Anita Fernandes Tocafundo, que representa os servidores do sistema prisional e socioeducativo, disse que o governo não cumpre o que fala. "É a política do 'se vira'. Se quer ser professor, se vira. Se quer socializar o menor infrator, se vira. E estamos nos virando com a infraestrutura que nos oferecem", reclamou. Ela observou que, antes, havia de 30 a 40 unidades prisionais. Hoje, são 160. "Isso é reflexo de não-investimento em educação. Além disso, nossos servidores estão doentes e as unidades estão superlotadas. "Não podemos aceitar esse tratamento desumano", completou.


Com informações da Assessoria de Imprensa da ALMG e fotos de João Gabriel Baia Meneghite
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Fonte: Jornal Leopoldinense

Tags: estudantes, Leopoldina, Anastasia





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