Em 26/06/2013 às 14h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Crescimento do PIB dos EUA no 1º tri é reduzido para 1,8%

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O crescimento econômico dos Estados Unidos foi mais fraco do que estimado anteriormente no primeiro trimestre, em meio a um ritmo moderado de gastos do consumidor, fracos investimentos empresariais e queda das exportações.

Economistas alertaram contra tirar conclusões demais dos dados, já que eles se referem a uma conjuntura que ficou para trás, mas disseram que os números podem pesar sobre o Federal Reserve, banco central do país, ao avaliar se a economia está forte o bastante para começar a reduzir o estímulo monetário.

O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 1,8 por cento, informou o Departamento do Comércio em sua estimativa final nesta quarta-feira.

O dado foi revisado ante alta de 2,4 por cento informada anteriormente, após aumento de 0,4 por cento no quarto trimestre de 2012.

Detalhes do relatório, que mostraram revisões para baixo em quase todas as categorias de crescimento, com exceção da construção de moradias e do governo, podem lançar uma sombra sobre a avaliação razoavelmente otimista da economia divulgada pelo Fed na semana passada.

"Isso dá (ao mercado) esperanças de que o Fed não irá reduzir de modo tão agressivo", disse o estrategista econômico-chefe da Vining Sparks, Craig Dismuke.

As condições do mercado financeiro vêm se apertando depois que o chairman do Fed, Ben Bernanke, disse na semana passada que o banco central norte-americano provavelmente vai começar a reduzir o ritmo das compras de títulos mais tarde neste ano e interromper o programa em 2014.

Os economistas temem que isso possa enfraquecer o crescimento, que vem mostrando sinais de aceleração recentemente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB no primeiro trimestre ficaria inalterado em 2,4 por cento. Quando avaliada pelo lado da renda, a economia dos EUA cresceu a uma taxa de 2,5 por cento, mais lenta que o ritmo de 5,5 por cento do quarto trimestre.

Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a um ritmo de 2,6 por cento, em vez de 3,4 por cento informado anteriormente. Os gastos do consumidor subiram a uma taxa de 1,8 por cento no quarto trimestre do ano passado. A revisão reflete em grande parte gastos fracos em serviços de saúde.

As exportações, que o relatório anterior havia informado terem aumentado, na verdade contraíram a um ritmo de 1,1 por cento no primeiro trimestre, subtraindo 0,15 ponto percentual do crescimento do PIB. Isso provavelmente refletiu a desaceleração na economia global.

Os gastos empresariais quase não cresceram, com queda mais acentuada no investimento em estruturas não residenciais do que anteriormente reportado. A queda nos gastos com estruturas não residenciais foi a primeira em dois anos.

O ritmo de acúmulo de estoques foi revisado levemente para baixo, somando mais que 0,5 ponto percentual ao crescimento do PIB. Excluindo os estoques, o PIB cresceu a uma taxa de 1,2 por cento, a mais lenta em dois anos.

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Tags: PIB - EUA - redução





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