Em 04/01/2013 às 20h30 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Estudantes retiram do lixo materiais usados para criar novos objetos

Materiais descartados ganham nova vida nas mãos do

Materiais descartados ganham nova vida nas mãos do

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Pneus, jornais, pedaços de madeira e restos de tecidos. Esses materiais ganham novo destino ao serem transformados pelas mãos dos alunos artesãos da Escola Estadual Doutor Joaquim Vilela, em Boa Esperança, no Sul de Minas. Materiais que iam para o lixo passam a ser reaproveitados por meio do Projeto Artesanato.

Da mistura entre coleta, arte, matéria-prima, poesia e transformação, surgem objetos inusitados como a jardineira de pneu enfeitada ou ainda um confortável pufe. Isso sem contar as cestas com flores coloridas de papel jornal. “O material utilizado é de custo quase nulo, pois usamos o que seria jogado fora”, explica a professora Rosângela Pereira, idealizadora do projeto junto com seus alunos.

Segundo a professora, os alunos fizeram pesquisas na internet e na biblioteca, foram a campo em busca de parcerias, participaram de oficina sobre criação e reciclagem do papel jornal e ainda entrevistaram artesãos da região.

O jovem Allyson Silva Lemos, aluno do 7º ano do ensino fundamental em 2012, conta como foi o processo de construção dos objetos de pneus. “Primeiro, corremos atrás de pneus, foi um borracheiro da comunidade que doou. Passamos várias camadas de tinta e, depois, corremos atrás de madeira para os pés. Por fim, tivemos a ideia de colocar o assento de espuma”, revela o estudante.

Já Matheus Ferreira Silva, 11 anos, colega de classe de Allyson, destaca o lado lúdico do projeto e a interação com a comunidade e os familiares. “Foi legal, nos divertimos brincando. Alguns pais também ajudaram. Um deles até cortou as madeiras e o meu irmão, que é pintor, doou as tintas. Já as madeiras foram doadas por um ex-aluno que trabalha com marcenaria”, conta.

A concepção dos objetos ficou por conta da imaginação, sensibilidade e criatividade dos estudantes.“É uma arte que desencadeia talentos, sensibiliza, ocupa as mãos e a mente, conscientiza as pessoas e funciona como um agente multiplicador desta técnica”, conclui Rosângela.

 

Fonte:Agência Minas

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