Provedor do Hospital de Miraí diz que intervenção é “autoritária”


Provedor do Hospital de Miraí diz que intervenção é “autoritária”

A provedoria destituída da Casa de Caridade São Vicente de Paulo – Hospital de Miraí – por força da intervenção municipal decretada pelo prefeito de Miraí, Adaelson Magalhães, no último domingo, 18 de maio, manifestou-se a respeito nesta terça-feira, 20. No longo texto, os membros da administração daquele hospital contestam, criticam e condenam o gesto do Chefe do Executivo que pegou de surpresa aquela provedoria, funcionários e toda a população miraiense.

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O documento encaminhado ao Site do Marcelo Lopes afirma que a intervenção administrativa, sob a alegação de irregularidades na gestão, “ocorreu de forma autoritária e com presença armada, gerando pânico entre pacientes e funcionários. O médico plantonista e membros da provedoria foram impedidos de exercer suas funções, portas foram arrombadas e um cofre com R$ 24 mil foi aberto”, afirma.

Célio Márcio Recipute Alonso, provedor, e o vice-provedor Guilherme Ceribelli, disseram à reportagem que a administração do hospital não teve chance de acompanhar a transição nem de registrar bens e documentos, e que a intervenção teria sido motivada por retaliação política após a derrota da chapa apoiada pelo prefeito na eleição da provedoria.

Sobre o decreto de intervenção, Célio e Guilherme alegam que ele se baseia “apenas em suposições e que, apesar das críticas, a instituição vinha prestando atendimentos acima da média, enquanto postos de saúde do município estavam inoperantes”, garantem. Também disseram que o hospital recorreu à Justiça para contestar o que chama de “abuso de poder” por parte do Executivo. Por fim questionam se o município tem dotação orçamentária para assumir a gestão do hospital e dizem esperar que a justiça anule esta intervenção.

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Foto: Reprodução Redes Sociais