Tiroteio no Carnaval de Rio Pomba leva MP a indiciar 7 pessoas


Tiroteio no Carnaval de Rio Pomba leva MP a indiciar 7 pessoas

O Ministério Público denunciou sete homens por envolvimento no tiroteio que aconteceu durante o carnaval em Rio Pomba, e deixou uma jovem morta e 15 pessoas feridas em março deste ano.

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A motivação do crime foi a disputa territorial pelo tráfico de drogas na cidade de Ubá, distante cerca de 38 km do local onde ocorreu o crime.

Dos sete denunciados, seis estão presos e um segue foragido. De acordo com o MP, dois presos fazem parte de uma facção criminosa, e os outros cinco de um grupo rival.

Eles irão responder por associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas, homicídio consumado triplamente qualificado, homicídio tentado triplamente qualificado, porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito e falsa identidade em relação a um dos denunciados. A pena dos crimes cometidos pode somar mais de 100 anos de prisão.

Além disso, o MP pediu o pagamento de danos morais de R$ 1 milhão por denunciado, a ser revertido em benefício das vítimas e familiares, e do Fundo Penitenciário do Estado de Minas Gerais.

“Conseguimos deixar bem claro que aquele tiroteio decorreu de uma rivalidade de grupos criminosos, que eles se encontraram nas festividades e sem qualquer consideração com a vida dos outros trocaram tiros em meio a população. A troca de tiros vitimou tanto eles, já que atiraram entre si, como também mais 15 pessoas que sobreviveram e a jovem que morreu”, disse o promotor de justiça, Breno Costa da Silva Coelho.

Luciane dos Santos Marques, que não tinha nenhuma relação com os suspeitos, morreu no local do crime.

Prisões

Os dois suspeitos presos em flagrante no dia do crime, Jalie Fernando Araújo Faria, de 26 anos, e João Pedro Braz da Cruz de Oliveira Castro, de 24, seguem no sistema prisional.

“O laudo da perícia balística concluiu que diversos projéteis encontrados no local do crime foram disparados pela arma de fogo apreendida com o suspeito de 26 anos”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Douglas Motta.

Além deles, outros quatro homens foram presos dois dias após o crime, durante uma operação policial em uma casa Bairro Mangueira Rural em Ubá, utilizada como ponto de venda e armazenamento de drogas.

No local, foram encontradas grande quantidade de drogas, armas de fogo e material para preparação de lança perfume. Também foram apreendidos computadores e celulares com mensagens que, conforme o Ministério Público, comprovam a participação deles no tiroteio que provocou a morte da estudante.

“A apreensão dos eletrônicos foi determinante para chegar com muita tranquilidade na autoria deles, porque conseguimos, pelo contexto das mensagens, entender a dinâmica do crime, quem estava lá, a motivação, então tudo isso estava muito claro”, completou a promotora Shermila Peres Dhingra.

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Fonte e foto: g1 Zona da Mata