Os casos de febre Oropouche aumentaram consideravelmente em Minas Gerais em 2025, em comparação a todo o ano passado. E Cataguases lidera o ranking, conforme a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Até maio, Minas registrou 1.314 amostras positivas, o que representa uma alta de 335%.
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De janeiro a dezembro do ano passado, foram 302 confirmações da doença – causada por um arbovírus e que provoca sintomas semelhantes aos de dengue e chikungunya – feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MG), da Fundação Ezequiel Dias (Funed).
Considerando o período de janeiro do ano passado a maio deste ano, Cataguases está na liderança do ranking, com 368 amostras positivas, seguido por Joanésia, no Vale do Rio Doce, com 140 casos, e Dona Euzébia, com 114 registros. Belo Horizonte tem apenas um caso confirmado, ainda conforma a SES-MG.
Apesar dos números, o destaque de Cataguases reflete, em grande parte, o esforço local em atender rigorosamente às exigências da SES-MG quanto à vigilância e testagem. De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Vinícius Franzoni, o município tem adotado uma postura proativa no combate à doença.
“Aqui, a coleta e o envio de amostras para análise laboratorial é uma rotina realizada em todas as regiões do município, inclusive no Hospital. Nem todos os municípios têm esse mesmo padrão de vigilância. O ranking reflete, muitas vezes, quem está de fato fazendo o dever de casa. Se todos fizessem como Cataguases, o cenário estadual da doença seria mais preciso — e nossa posição, provavelmente, diferente”, avaliou.
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Com informações do Jornal Hoje em Dia | Foto: Reprodução
