Filhote de Tamanduá-mirim é capturado em árvore na Reta da Saudade

Filhote de Tamanduá-mirim é capturado em árvore na Reta da Saudade

Um filhote de tamanduá-mirim foi encontrado nesta manhã de terça-feira, 26 de janeiro, na copa de uma árvore, na Avenida Manoel Inácio Peixoto, em frente à Companhia Industrial Cataguases, local conhecido como Reta da Saudade. Populares viram o animal e chamaram a Defesa Civil que foi até o local e tomou as medidas para evitar a sua fuga, o que, segundo a equipe, poderia acarretar em ferimentos ou colocar a vida do tamanduá em risco.

Na sequência, acionaram a Polícia Militar do Meio Ambiente que compareceu ao local com uma equipe formada pelos sargentos Fernando e Leandro Lima. Eles efetuaram a captura do animal que foi colocado ileso em uma gaiola e, posteriormente, será devolvido à natureza, em local não divulgado, conforme informaram os policiais. O tamanduá-mirim, ainda de acordo com eles, é um filhote e, apesar de assustado, não deu trabalho à equipe para ser capturado.

A equipe da Defesa Civil, formada por Sidmar da Silva Barbosa, Thiago Rodrigues Siqueira e Valdemir Oliveira de Miranda
disseram que ao chegarem ao local o tamanduá estava em um galho na árvore, próximo de onde havia um ninho de passarinho. Eles dizem acreditar que o animal se alimentou dos ovos que poderiam estar depositados ali. Ainda segundo eles, o tamanduá-mirim foi levado até lá em busca de alimento, uma característica de animais selvagens famintos, concluíram.

Conheça o Tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim é uma espécie da família Myrmecophagidae. Essa espécie é encontrada em várias regiões do nosso país. Ele é menor que o tamanduá-bandeira e apresenta cerca de 7 quilos. Geralmente, seu comprimento varia entre 47 e 72 cm, e sua cauda possui mais de 50 cm.

A espécie é encontrada, em geral, em árvores, possuindo, portanto, um hábito arborícola. Vale salientar, no entanto, que esse animal pode ser encontrado no solo descansando ou se alimentando. Os tamanduás-mirins alimentam-se de insetos, como cupins e formigas. Vale destacar que alguns indivíduos atacam ninhos de abelhas para comer mel.

O tamanduá-mirim vive, geralmente, sozinho. Atualmente ele está classificado pela IUCN (sigla em inglês de International Union for Conservation of Nature) na categoria “pouco preocupante”, ou seja, não corre risco de extinção.

Com informação de Mundo Informação