Dengue avança e Cataguases registra 255 casos, revela setor de Epidemiologia

Dengue avança e Cataguases registra 255 casos, revela setor de Epidemiologia

A Coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Cataguases, Amanda Silva de Souza Penha, concedeu entrevista ao Site, na tarde desta sexta-feira, 11 de dezembro, no estúdio compartilhado pela Faculdade Sudamérica. Enfermeira de formação, ela é servidora efetiva daquela Pasta e fez um diagnóstico sobre a situação de algumas das principais doenças que estão ocorrendo com mais frequência no município.

Antes de citar a realidade de cada uma delas, exceto a Covid-19 que é considerada uma pandemia, as demais ela fez questão de dizer que não se tratam de epidemias, mas que a população deve se preocupar para evitar o contágio. No caso da Dengue, Amanda Penha informou que em 2020 Cataguases já tem 696 casos notificados da doença e, desses, 255 confirmados. A Chikungunya são 15 notificações e 3 confirmações. Já a Zica, apenas duas notificações e nenhuma confirmação até o momento, revelou. Segundo informou os bairros com maior incidência no ano dessas doenças são: Centro (47 casos), Thomé (41) e Bandeirantes (37).

O município também encerrou recentemente duas campanhas de vacinação contra o Sarampo e a poliomielite. Amanda divulgou os resultados desse trabalho que não alcançou a meta estabelecida. Entre o público alvo para receber a vacina contra o sarampo (idade entre 20 a 49 anos) apenas 26,16% foram imunizados. Já contra a Poliomielite o número foi maior – 74,98% – mas ainda abaixo da meta estipulada, explicou. Segundo ela, um dos motivos para ficar abaixo da meta é a pandemia do novo coronavírus, entre outros fatores.

Por fim, sobre a Covid-19, Amanda destacou que nos próximos dias o município vai receber o resultado de muitos testes o que poderá elevar significativamente o número de casos confirmados. “Temos 309 testes para Covid aguardando o resultado pela Funed. Isto ocorre porque aquele órgão está sobrecarregado, visto que recebe testes de quase toda a Minas Gerais”, explicou. Ela reforçou a necessidade das pessoas ficarem em casa e de seguirem os protocolos sanitários. Além disso lembrou que quando a vacina chegar o município vai obedecer uma escala de atendimento a população vulnerável.

Assista a entrevista abaixo.