Diocese de Leopoldina divulga ações preventivas ao novo coronavírus

Diocese de Leopoldina divulga ações preventivas ao novo coronavírus

O Bispo da Diocese de Leopoldina, Dom Edson Oriolo, divulgou neste sábado, 14 de março, comunicado no site daquela diocese e enviou cópia para os meios de comunicação da região onde atua, informando sobre as alterações no funcionamento dos programas desenvolvidos pela igreja católica. As medidas acontecem em função do avanço da pandemia do novo Coronavírus, o Covid-19.

Segundo ainda aquele Bispo, são “recomendações mais abrangentes e circunstanciadas que orientem as forças-vivas de nossas comunidades, no sentido de minimizar os riscos que decorrem, sobretudo, da aglomeração de pessoas”, explica. Na prática a Diocese de Leopoldina adotou as orientações do arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

As principais medidas adotadas são:
– Suspensão por quinze dias a realização de encontros, assembleias, seminários e outros eventos que contribuam para aglomerar pessoas;

– Redobrar os cuidados com a limpeza e facilitar para que os fiéis tenham acesso a álcool em gel nos ambientes eclesiais;

– Idosos e enfermos ficam desobrigados do compromisso cristão católico de participar das Missas semanais. Poderão permanecer em comunhão e unidos à comunidade de fé a partir das celebrações transmitidas pelos meio de comunicação;

– Suspensão de mutirão de confissões nas comunidades paroquiais, com a sugestão de que os sacerdotes acolham diariamente os fiéis que buscam o Sacramento da Reconciliação, neste tempo de Quaresma.

– Recomendação de que sejam suspensas por 15 dias a catequese.

– Realizar celebrações em espaços abertos e manter as igrejas arejadas.

– Durante a celebração da Eucaristia receber a comunhão nas mãos e permanece suspenso o abraço da paz, bem como não dar as mãos durante a oração do Pai-Nosso.

Por fim, Dom Edson Oriolo, afirma sua intenção de promover “momentos de oração e preces a Deus para que nos livre deste e de muitos males que atentam contra a vida na sociedade, fortalecendo os agentes e profissionais da saúde para que realizem tudo o que for necessário para superarmos a ameaça do Coronavírus e de outras enfermidades.” Ele encerra o texto revelando estar atento aos “desdobramentos da situação para subsidiar-nos em novas ações.” E conclui: “Para a maioria das pessoas, o Coronavírus tem sintomas similares aos de uma gripe, sem grandes riscos. A preocupação maior é com idosos e enfermos. Cuidemos especialmente dessas pessoas, mais vulneráveis à doença.”