Em 02/01/2019 às 07h00 | Atualizado em 01/01/2019 às 17h04

Produtora recém criada roda o curta "Núpcias" em Cataguases

Novo filme e produtora fortalecem o Pólo de Audiovisual da Zona da Mata Mineira

Em Núpcias, apenas a atriz principal, Joana Poppe, não é de Cataguases

Em Núpcias, apenas a atriz principal, Joana Poppe, não é de Cataguases

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Se cinema é cachoeira, como disse o famoso cineasta Humberto Mauro; Cataguases é um paraíso tropical da sétima arte. Para fechar o ano de 2018, depois de tantas produções, nasce uma nova produtora de audiovisual, a Limoeiro Produções, que nesse momento está em fase de acabamento do curta-metragem Núpcias, de Gabriel Nunes Tupinambás (foto abaixo).

imageNúpcias veio de uma inspiração para o projeto Terror Cotidiano, do cineasta cataguasense, Rafael Aguiar, porém, Gabriel não chegou a apresentar a idéia para o conterrâneo. " O tempo passou e fui conversando com amigos envolvidos em questões culturais e finalmente veio a vontade e a força para realizar esse curta", diz Gabriel. "Núpcias é uma reflexão sobre o amor, sobre nossas reações diante de algumas perguntas que envolvem as relações", pontua o novo cineasta. 

O filme entra 2019 na fase de edição, a pretensão é que ainda no primeiro semestre, a película esteja pronta para participar de festivais e em seguida ser distribuída em canais especializados na internet. Se a história promete fortes emoções, a realidade da produção da mesma já é puro sentimento. "Núpcias é um filme colaborativo, além dos profissionais, diversas empresas da cidade estão ajudando, pois Cataguases, cada dia mais,  revela-se aberta para os empreendimentos que envolvem o cinema", fala Babi Piva, produtora executiva  do Polo de Audiovisual da Zona da Mata. A design de moda, responsável pelo figurino do filme, Carol Keusen, complementa o raciocínio dela, " Faço esse trabalho gratuitamente por amor e amizade, e por desejar que um e todas as produções rodadas na região, um dia possam ter em sua maioria, profissionais locais". 

imageEm Núpcias, apenas a atriz principal, Joana Poppe, não é de Cataguases. "Estava curiosa para conhecer essa cidade e participar das produções do pólo de audiovisual. Vim com muita energia e vejo o trabalho como uma imersão nesse universo de fazer cinema no interior do país", diz a atriz carioca, formada pela Casa de Artes das Laranjeiras e indicada ao prêmio Shell de teatro. O parceiro de cena dela, no entanto, tem outra história; Rodrigo Pina que teve seu primeiro contato com o trabalho no cinema por meio de oficinas e eventos promovidos pela Fábrica do Futuro, uma organização não governamental que promove projetos de educação e cultura voltados para o audiovisual, desse contato começou a trabalhar na maquinaria, depois na parte elétrica e também na produção de arte, ou seja, dos bastidores pulou para a frente dos holofotes e se mostra a vontade e seguro com a nova atividade cinematográfica, "Sou um aventureiro", resume. {{Banner-interno}}

E não há melhor aventura do que aquela vivenciada com amigos. Aproximadamente vinte profissionais, três produtoras, Red 7, Nollie Filmes e a Picumã Filmes, compraram a idéia e se misturaram no set de filmagem para a realização de Núpcias. As secretarias municipais de Cultura e de Obras também se colocaram de prontidão para o trabalho. A melhor definição para a garra dessa gente que quer e sabe fazer cinema? "Cinema é a arte do encontro, o trabalho em equipe. É o que me move", conclui Gabriel Tupinanbás. (Fotos: Iano Oliveira)

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Autor: Juliano Carvalho

Tags: filme, curta metragem, núpcias, polo audiovisual





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