Em 13/07/2018 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Hospitais filantrópicos querem receber R$ 1 bi atrasado do governo de Minas

Assim como os demais hospitais filantrópicos do estado, o de Cataguases vive uma de suas mais graves crise

Assim como os demais hospitais filantrópicos do estado, o de Cataguases vive uma de suas mais graves crise

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O governo de Minas deve aproximadamente R$ 1 bilhão em repasses atrasados aos hospitais filantrópicos do estado, como ao Hospital Cataguases. A afirmação é da Federação das Santas Casas de Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas), que publicou nesta semana em seu site, carta aberta à população denunciando o cenário de colapso financeiro vivido por muitas instituições devido ao bloqueio dos repasses por parte do governo estadual.

Veja a carta no final ao texto

Representando as mais de 320 instituições hospitalares filantrópicas de Minas, a entidade afirma na carta que os valores são referentes a "programas essenciais ao atendimento da população mineira", como o "Rede Cegonha", de atenção à saúde materna e infantil que, segundo a federação, soma 17 meses de atraso, e o "Pro-Hosp", que possibilita, entre outras coisas, a aquisição de equipamentos e realização de cirurgias de alta demanda, que já tem dois pagamentos quadrimestrais atrasados, totalizando oito meses sem cobertura.

O documento divulgado pela Federassantas também cita 90 dias de atraso nos repasses do "Rede Resposta", programa voltado à manutenção de especialistas no atendimento de urgência e emergência (Pronto-Socorro), que é pago mensalmente, e mais de dois anos sem pagamentos de recursos referentes ao programa "Casa de Apoio à Gestante e à Puérpera" (Cagep), para que os hospitais mantenham casas para permanência de mães do interior que não tem condições de se manter na cidade onde o filho está internado.

A entidade ainda argumenta que os filantrópicos respondem por mais de 70% das internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas, mas que os valores pagos pelo SUS não são suficientes para cobrir as despesas de tais serviços.

Como consequência, a federação afirma que muitas instituições de saúde vivem uma inevitável realidade de endividamento e alerta que caso a situação não seja sanada, muitos hospitais poderão suspender os atendimentos gratuitos.


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Fonte: Assessoria da Federassantas/Rádio Muriaé

Tags: hospital, dívida, federassantas, governo





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