Em 13/04/2016 às 16h12 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Polícia Civil descobre em Cambuquira um dos suspeitos de matar Ana Flávia

Ação conjunta das polícias Civil e Militar prendeu o suspeito. Outras duas pessoas teriam participado do crime ocorrido em janeiro deste ano no bairro Beira Rio

Pietro, foi preso em Cambuquira, no Sul de Minas, depois de ter passado por várias cidades, desde a morte de Ana Flávia

Pietro, foi preso em Cambuquira, no Sul de Minas, depois de ter passado por várias cidades, desde a morte de Ana Flávia

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EXCLUSIVO - A Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de Polícia de Cataguases, apresentou na tarde desta quarta-feira, 13 de abril, em sua sede, um dos autores do assassinato de Ana Flávia Leitão, 37 anos, ocorrido no 16 de janeiro último, no bairro Beira Rio, onde morava (veja reportagem completa clicando aqui). Ele foi preso no último dia 31 de março, em Cambuquira, sul de Minas, graças a um trabalho conjunto da Polícia Militar. Uma mulher, também suspeita de ter participado do homicídio, está foragida.

O caso foi assumido pelo delegado Marcelo Manna que, juntamente com sua equipe de investigadores e apoio da Polícia Militar, conseguiu elucidar toda a história e prender um dos envolvidos: Pietro Lourenço Ribeiro, 21 anos. Outras duas pessoas também teriam ajudado a matar Ana Flávia, conforme apuraram as investigações. Uma delas seria Thainá Batista da Silva, 19 anos, que está foragida e um menor de apenas 17 anos, que aguarda análise do pedido de internação pelo Judiciário. Segundo informou o delegado, ambos teriam desferidos golpes de faca na vítima.

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De acordo com Marcelo Manna o crime aconteceu no início da madrugada de 16 de janeiro, "enquanto a vítima dormia". Ele acrescentou que os três envolvidos tinham a confiança de Ana Flávia e "praticamente moravama na casa dela". Na hora do crime, dormia na cama com a vítima, sua filha de apenas três anos de idade, que foi retirada de lá por Pietro, ainda segundo o delegado, "para que eles pudessem praticar o crime", explicou. Quando retornaram ao quarto, os três autores golpearam Ana Flávia até a morte com golpes de faca que depois foram descartadas no Rio Pomba, completou Marcelo.

O delegado contou que "a barbárie foi motivada pela ganância dos autores em apropriar do dinheiro da vítima que recebia uma boa pensão de seu pai. Pietro - continua - tinha acesso à conta corrente e senha de banco dela e depois de uma desavença ocorrida entre eles tramou a morte de Ana Flávia", detalhou Marcelo Manna à reportagem do Site do Marcelo Lopes. Após o crime, Pietro e Thainá, que são homossexuais, foram vistos fazendo programas em casas noturnas em cidades da região e não retornaram a Cataguases, ainda segundo o delegado.

Com o avanço das investigações pela Polícia Civil, concluiu-se que Pietro, Thainá e o menor eram os responsáveis pela morte de Ana Flávia e a justiça expediu um mandado de prisão contra os dois maiores de idade. Com mais de dois meses de trabalho, no último dia 31 de março, a Polícia Militar de Cataguases recebeu informações de que Pietro estava em Cambuquira, sul de Minas. O delegado Marcelo Manna, então, pediu o apoio da Polícia Militar daquela cidade para efetuar sua prisão por intermédio do Major Willian, comandante da 146ª Companhia PM em Cataguases, o que aconteceu naquele mesmo dia. 

Ele foi levado para o Presídio de Três Corações onde permaneceu até o dia último dia 9, quando foi transferido para o de Cataguases e está à disposição da justiça, conforme informou o delegado Marcelo Manna. Pietro está cumprindo prisão preventiva por homicídio qualificado por motivo torpe e por ter dificultado a defesa da vítima. Participaram desta investigação os investigadores Leonardo Barboza Pessanha, João Vítor Fonseca Sansone, Felipe Oliveira de Moraes e a escrivã Karla de Oliveira Dias, sob a coordenação do delegado Marcelo Manna.
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Tags: assassinato, homicídio, Cambuquira, Ana Flávia, Beira Rio





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