30/03/2015 às 09h11m


A mulher no conSerto das nações

Prezadas leitoras e leitores, antes de tudo devo esclarecer-lhes sobre a palavra conSerto grafada com "s" no título deste artigo. Não se trata de erro ou distração no emprego do vocábulo em português. É conSerto mesmo, porquanto, da forma que se encontra o mundo a pré-abrasar-se com o aquecimento global, é melhor que os gêneros confraternizem, unam forças e realizem o conSerto urgente do que ameaça quebrar-se, porque, do contrário, poderemos acabar nuclear ou climaticamente cozidos numa panela fenomenal: o planeta que habitamos. Isto sem falar no ameaçador bioterrorismo.

Feita a observação, peço-lhes licença para justa homenagem às mulheres de todos os segmentos da sociedade, àquelas que são a base das nações, quando integradas em Deus e/ou nos mais elevados sentimentos que honram a raça humana, apresentando-lhes texto que enviei e foi traduzido pela ONU em seus seis idiomas oficiais (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo), por ocasião da "51ª Sessão do Status da Mulher", em 2007, na sede das Nações Unidas, em Nova York. Evento que sempre tem a presença da LBV, que leva a sua palavra de paz às delegações do mundo, como ocorre novamente este ano.

"Pão e rosas" 
A luta pela emancipação da mulher é antiga. Já nos tempos clássicos da Grécia, esse espírito libertário procurava, sob certo aspecto, o seu caminho nos esforços e dificuldades de Lisístrata, com sua greve do sexo, na qual moveu mulheres de Atenas e de Esparta, para deter a Guerra do Peloponeso, segundo a comédia de Aristófanes. 
Em 1857, centenas de operárias das fábricas têxteis e de vestuário de Nova York iniciaram um forte protesto contra os baixos salários, jornada de mais de 12 horas e péssimas condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil delas voltaram às ruas nova-iorquinas. Sob o slogan "pão e rosas" — "tendo o pão como símbolo da estabilidade econômica e as rosas representando uma melhor qualidade de vida" —, pleiteavam idênticos direitos aos reivindicados pelas trabalhadoras da década de 50 do século 19. Aproximadamente 130 delas faleceram durante misterioso incêndio. Mas não ficou só nisso a luta. Três anos depois, também naquela cidade, ocorreu outro trágico acontecimento provocado pelas infernais condições de segurança na Triangle Shirtwaist Company. Em 25 de março de 1911, mais de 140 tecelãs e tecelões, de maioria italiana e judia, morreram calcinados (21 eram homens). Os fatos foram, em sua dramaticidade, registrados: criaturas em desespero jogando-se das janelas do prédio em chamas. As manifestações ocorridas na metrópole cosmopolita alinham-se entre os principais degraus para a emancipação da mulher, bem como os esforços de tantas outras, a exemplo da alemã Clara Zetkin, uma das mais famosas ativistas pelos direitos femininos, que, em 1910, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, propôs a criação do Dia Internacional da Mulher. 
A atitude corajosa delas encontra-se perfeitamente enquadrada nesta exclamação da inesquecível Helen Keller: "A vida é uma aventura ousada ou nada!".
É palmar que a famosa ativista social se refere à audácia que impulsiona os vanguardeiros a rever costumes e conceitos ultrapassados, que retardam a evolução das criaturas e dos povos (sobretudo no campo imprescindível do conhecimento espiritual). Ela própria é um modelo constante dessa premissa. Cega, surda e muda, em decorrência de uma doença manifestada aos 18 meses, rompeu barreiras, tornando-se uma das mulheres mais respeitadas da história. 

A Alma da Humanidade
O papel da Mulher é tão importante, que, mesmo com todas as obstruções da cultura machista, nenhuma organização que queira sobreviver — seja ela religiosa, política, filosófica, científica, empresarial ou familiar — pode abrir mão de seu apoio. Ora, a Mulher, bafejada pelo Sopro Divino, é a Alma de tudo, é a Alma da Humanidade, é a boa raiz, a base das civilizações, a defesa da existência humana. Qual mãe deseja ver seu filho morto na guerra? Ai de nós, os homens, se não fossem as mulheres esclarecidas, inspiradas, iluminadas! 
Essas nossas afirmativas encontram ressonância nas do educador norte-americano Charles McIver (1860-1906), que dizia: 
"— O caminho mais econômico, fácil e certo para a educação universal é educar as mulheres, aquelas que se tornarão as mães e professoras de gerações futuras".
Verdade seja dita, homem algum pouco realiza de verdadeiramente proveitoso em favor da Paz se não contar, de uma forma ou de outra, com a inspiração feminina. Realmente, pois, "se você educar um homem, educa um indivíduo; mas se educar uma mulher, educa uma família". Exato, McIver.
Apropriada também a assertiva do velho Goethe: "O homem digno irá longe guiado pelas boas palavras de uma mulher sábia".
Às mulheres do Brasil e do mundo, a nossa saudação pela data especial: 8 de março. Assim como ao 26 de agosto, dia da igualdade da mulher. Todo dia, porém, é dia da mulher, cujo exemplo de coragem encontramos no Evangelho do Cristo, segundo João, 19:25, que relata o apoio por Ele recebido, na derradeira hora: "E diante da cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela e também Maria Madalena, e Maria, mulher de Clopas". Essas heroínas, no instante supremo da dor, não O abandonaram, permanecendo ao Seu lado, num inaudito sinal de bravura. Nenhuma ação humana pode, decisivamente, progredir sem o auxílio, reservado ou público, das mulheres. A História está repleta de comprovações.


Autor: Paiva Netto

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21/03/2015 às 09h48m


Igualdade de gênero — Final

Até o dia 20 de março de 2015 ocorre na sede da ONU, em Nova York, a 59ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, cujo principal enfoque é trabalhar pela igualdade de gênero e lutar contra a discriminação de mulheres e meninas em todo o orbe terrestre.

Trago-lhes, pois, mais um trecho do meu editorial na revista "Boa Vontade Mulher", especialmente preparada para os participantes desse prestigiado e concorrido evento internacional. 

A NECESSÁRIA PROTEÇÃO NO LAR
Em geral, as primeiras a sofrer os danos lastimáveis das conflagrações planetárias são justamente as mulheres e as meninas (aliás, todas as crianças). Portanto, observamos o perigo iminente ainda rondando os bons ideais de vê-las libertas e amparadas nos próprios lares. 

A violência contra elas é triste realidade, que se abate nas mais diversas regiões do mundo, até mesmo nos países que já avançaram nas leis que as protegem. Ou seja, não está circunscrita às áreas em conflito declarado. Há uma espécie de guerra disfarçada, que espreita nossos lares, comunidades, empresas, municípios, Estados, religiões... Onde houver a violência ali estará a horrenda face do ódio!

Esse torpe semblante foi conhecido pela valente enfermeira britânica nascida em Florença, a então capital do Grão-Ducado da Toscana, atual Itália, Florence Nightingale (1820-1910). Ela lutou para quebrar as retrógradas convenções no que se referia ao papel da mulher na sociedade de sua época e acreditava ter sido chamada por Deus para servir a um grande propósito. Com sua abnegação, levou consideráveis avanços ao campo da saúde, na era vitoriana. Ao longo de sua inestimável contribuição no cuidado para com os soldados ingleses durante a Guerra da Crimeia, a "dama da lâmpada" declarou, com propriedade, em carta datada de 5 de maio de 1855:

 "— (...) Ninguém pode imaginar o que são os horrores da guerra — não são as feridas, e o sangue, e a febre, maculosa ou baixa, ou a disenteria, crônica e aguda, o frio, e o calor, e a penúria —, mas a intoxicação, a brutalidade embriagada, a desmoralização e a desordem por parte dos inferiores; a inveja, a maldade, a indiferença, a brutalidade egoísta por parte dos superiores. (...)"

Embora diante de um quadro tão severo, jamais nos esqueçamos desta máxima do célebre cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro dr. Oswaldo Cruz (1872-1917):

"— Não esmorecer para não desmerecer".

Igualmente, ressalto em minhas palestras que, se é difícil, comecemos já, ontem!, porque resta muito a ser feito. E não se pode conceber qualquer empreendimento que vise à solução dos males terrestres sem a participação efetiva das mulheres. (...)

CONVIVÊNCIA PACÍFICA
A fraterna saudação ensinada por Jesus aos Seus Apóstolos e Discípulos estende-se ecumenicamente a todos os seres terrenos, como valioso convite à convivência em paz no planeta, nossa morada coletiva:

"— E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa!". Jesus (Lucas, 10:5)

Autor: Paiva Netto

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14/03/2015 às 08h57m


Igualdade de gênero — I

Oito de março é o Dia Internacional da Mulher, que tem sido vítima, em pleno século 21, das maiores atrocidades, entre elas o execrável estupro. Crime inafiançável. Uma vergonha para a Humanidade.

No Preâmbulo da Constituição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), aprovada em 16 de novembro de 1945, temos a descrição desta realidade: "Se as guerras nascem na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser construídos os baluartes da Paz". Em 2003, fiz questão de abrir meu livro "Reflexões da Alma" com esse ensinamento. Ele realmente traça os nossos planos de trabalho. Contudo, considero importante evidenciar que essa acurada advertência diz respeito aos seres humanos em geral e não apenas ao gênero masculino. 

Este mês, na revista "Boa Vontade Mulher", edição especial para a ONU, destaco o protagonismo da mulher na construção da Paz. 

Eis a abertura do documento que preparei, editado em português, inglês, francês e espanhol:

Meus cumprimentos às delegações internacionais, às autoridades e a todos os participantes que decididamente se reúnem aqui, em Nova York, EUA, entre os dias 9 e 20 de março de 2015, durante a 59ª sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, organizada pelas Nações Unidas (ONU), com o nobre intuito de discutir o tema central: "Beijing+20 (2015)". Promove-se, assim, profunda reflexão a respeito dos avanços e retrocessos havidos desde 1995, quando ocorreu em Pequim, na China, a Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres, que definiu como foco principal trabalhar pela igualdade de gênero e lutar contra a discriminação de mulheres e meninas em todo o orbe terrestre. 

É sempre com muita honra que a Legião da Boa Vontade (LBV), desde o início, tem prestigiado tais debates com sua contribuição e se empenhado na defesa desse fundamental objetivo, sobretudo em um globalizado mundo belicista. 

Quando participamos daquele memorável encontro, em 1995, endereçamos aos conferencistas mensagem publicada anteriormente na revista "International Business and Management", em 1987, com o seguinte título: "Não há mundo sem a China". Nela, entre outros tópicos, escrevi: 

O caminho da LBV é a Paz. Chega de guerras! A brutalidade é a lei dos irracionais, não do ser humano, que se considera superior. Defendemos a valorização da criatura humana, dentro da imprescindível igualdade, antes de tudo espiritual, de gênero, porquanto a riqueza de um país é o seu povo. (...)

Façamos nossas estas palavras do Apóstolo Pedro, constantes de sua Primeira Epístola, 3:11: "— Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz e siga-a".

Essa tão almejada Paz, legítima, necessária, antídoto para os problemas espirituais, sociais e físicos, a exemplo das crises globais, será alcançada quando também não tivermos mais toda e qualquer discriminação contra as mulheres e as meninas (na verdade, as crianças de ambos os sexos). Assim, garantiremos a elas o empoderamento e a autonomia para serem protagonistas no desmantelamento da crueldade absurda, que campeia o íntimo endurecido de indivíduos, com o sentimento materno que nasce no coração de cada uma — independentemente se forem mães de filhos carnais, pois brado, com todas as minhas forças, que todas as mulheres são mães. 

(Continua)

Autor: Paiva Netto

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07/03/2015 às 08h59m


Web, educação e poder

Não é novidade que a internet se tornou ferramenta indispensável em nossa rotina. Ao acessá-la, vêm abaixo fronteiras antes intransponíveis para a maioria dos cidadãos. Contudo, tenho alertado — também para o bom uso do meio cibernético — que educação é poder. Sem o devido ensino, aliado à espiritualidade ecumênica, o manuseio desse influente recurso pode ser desastroso. 

A dra. Lilian Castelani, especialista em Direito Eletrônico e Processo do Trabalho, em São Paulo/SP, fez há poucos dias um comentário de recorrente interesse das famílias: 

"O principal perigo no mundo virtual é a exposição exacerbada. As pessoas não estão preparadas para usar a internet. Elas têm que ter maior responsabilidade pelo que vão publicar, principalmente nas redes sociais, nas quais a gente expõe as ideias, os nossos familiares, a nossa imagem. É importante adequar aquilo que deve, de fato, ser passado para a frente, porque, colocado na internet, está para o mundo. Dissemina-se muito rápido a informação, e ela hoje é muito valiosa". 

Recomenda a dra. Lilian: "Seja nas redes sociais ou quando você vai comprar um serviço qualquer na internet, é preciso avaliar se o site é idôneo, se os termos de uso estão de acordo com aquilo que você acha certo. Tomar esses pequenos cuidados é primordial para uma boa segurança da sua privacidade. Senão você será vítima de ilícito por culpa própria".

O respeito ao próximo foi também ressaltado pela advogada: "É muito importante saber se o que você está colocando na internet vai magoar um terceiro, se será realmente útil para alguém ou até para si mesmo".

Atenção agora, jovens, ao que disse a dra. Lilian: "Às vezes, as pessoas postam fotos íntimas e não sabem a repercussão que isso vai dar na internet. Com um clique, isso se dissemina para milhões de pessoas, é imensurável para quantas outras daí em diante. E para tirar da internet é muito difícil! A gente consegue a retirada do ar de ilícitos, mas de coisas que você mesmo coloca é complicado, e daí você está exposto ao cyberbullying, a humilhações. É preciso cautela ainda ao expor opiniões muito polêmicas. Então, tem que tomar esses cuidados na hora de colocar a cara na internet".

O sociólogo Daniel Guimarães, do programa "Sociedade Solidária", da Boa Vontade TV, expôs à dra. Lilian este quadro: "As crianças e os adolescentes são usuários ávidos dessas tecnologias. É comum as dominarem mais do que os próprios pais e, em geral, não têm tanta maturidade para compreender a questão dos limites".

A orientação da especialista em Direito Eletrônico é que "os pais devem estar atentos à rotina da criança. Por exemplo, não deixar computador de maior uso em ambientes fechados, deixar em locais de maior circulação. Tudo bem que é difícil; hoje há os smartphones, os tablets. Mas a atenção do pai tem que ser sempre maior, observar o comportamento da criança, conversar com ela. Acho que proibir é tirá-la da sociedade hoje, porque ela está inclusa nesse meio social do virtual. Então, pelo bate-papo, deixar mais próximos pais e filhos. Entender que, às vezes, um ato do filho pode responsabilizar o pai de um crime, porque ele é responsável pelo filho. O pai não pode chegar em casa cansado e dormir. Não! Vamos saber como foi o dia e ver se o filho está mais chateado ou não. Acho que essa conversa em família é que dá maior responsabilidade".

Para a dra. Lilian, "a palavra de ordem é educação". Esse é o caminho para se prevenir dos crimes, que, segundo ela, "estão aí, são os mesmos, os meios é que são alterados. E hoje a gente está com uma ferramenta digital que dá uma disseminação para os crimes muito maior. Educar-se para mexer com internet é a grande segurança. Dar-se privacidade, tomar cuidado com o que expõe são as medidas mais coerentes para trafegar nesse mundo". 

Grato, dra. Lilian Castelani, pelos esclarecimentos de grande utilidade social.

Autor: Paiva Netto

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03/03/2015 às 13h18m


Solidariedade não é utopia

A professora de História Iramara Fluminhan, ao chegar recentemente em sala de aula, foi surpreendida pelos alunos com um inesquecível gesto de amor e solidariedade. 

A turma de estudantes cursa o 9º ano do Conjunto Educacional Boa Vontade, em São Paulo/SP, e seu nobre propósito foi manifestar carinho à querida educadora ao saber que ela enfrenta grande desafio em sua vida. 

Os jovens colocaram lenços na cabeça, semelhantes ao usado por Iramara, que provisoriamente adotou o acessório por causa de tratamento quimioterápico. 

Isabele Vasquez, 15 anos, autora da feliz iniciativa, que imediatamente teve a adesão dos demais colegas, explicou: "Ela é uma professora que dá conselhos, além de ser muito competente e exigente. Todos gostam muito dela, pois sabemos que isso é para o nosso bem". Renata Santana, 13 anos, também comentou: "Isso é um carinho para uma pessoa que a gente ama muito".

Iramara Fluminhan leciona no Conjunto Educacional Boa Vontade há 15 anos, onde são aplicadas a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico. 

O testemunho de perseverança e entusiasmo dessa dedicada educadora é igualmente um destacável exemplo: "Eu falo que os desafios são presentes, sejam eles quais forem. Acredito que, em todos os momentos da vida, eles aparecem, e aqui dentro apreendi a fé, que me fortalece. (...) Estaria longe de minha prática se estivesse derrubada, completamente longe daquilo em que acredito e que tenho certeza. Então, os planos não mudam. Vivo o dia a dia e continuo o meu trabalho. Faço aquilo em que acredito, e tudo que é realizado com prazer faz com que você se levante todos os dias e fale: ‘vou realizar mais um dia na minha vida’".

Quanto à dificuldade que vivencia na saúde, diagnosticada em meados de 2014, Iramara não se abate. "Observo tantas pessoas que enfrentam problemas muito mais graves do que o meu, de modo que não tenho o direito de me sentir mais vitimada do que qualquer outro ser humano que esteja vivendo a fome ou o abandono, por exemplo. Eu me sinto agradecida pela qualidade das coisas que tenho, desde os médicos até os meus colegas de trabalho e os meus alunos", afirma.

A meritória ação estudantil, realmente digna de receber nota 10, tem uma razão, segundo a docente: "Amor, que é o que a gente ensina aqui dentro [no Conjunto Educacional]. Sou uma pessoa extremamente exigente, cobro o tempo todo deles, porque sabem que o futuro só depende deles mesmos, de maneira que vejo essa ação dos alunos como uma atitude de amor, de respeito, de solidariedade. Tudo aquilo que a gente ensina aqui se consegue visualizar nas atitudes de todos os nossos estudantes. Não são diferentes de nenhum outro adolescente, (...) mas eles têm amor uns pelos outros, amor pela escola em que estudam e amor pelos seus professores".

Eis, portanto, uma mostra de que a formação de seres humanos solidários, generosos e justos não é utopia. Aliás, essa lição dos moços, cujos dados colhi no site da LBV, tem sido apreciada pelos internautas, que a estão espalhando pelas redes sociais. As boas causas merecem ser compartilhadas. 

Professora Iramara, que Deus lhe abençoe a saúde!


Autor: Paiva Netto

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Perfil

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.
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