26/12/2015 às 10h58m


Legião da Boa Vontade e a Ideologia do Bom Samaritano

Uma bela lição do Cristo

Falando a uma simpática plateia, no ano de 1991, em Portugal, revelei-lhe que, ainda na minha meninice, a primeira notícia pela qual tive conhecimento da Bíblia Sagrada, em particular a Boa Nova de Jesus, veio por intermédio de meu saudoso pai, Bruno Simões de Paiva (1911-2000). Ele me falou sobre uma comovente história contada ao povo pelo Cristo de Deus: a Parábola do Bom Samaritano. E a leu para mim. A passagem se encontra no Evangelho, segundo Lucas, 10:30 a 37. Disse Jesus:

"Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores…

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Autor: Paiva Netto

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17/12/2015 às 08h26m


Dia Nacional da Família

Em 8 de dezembro comemoramos no Brasil o Dia Nacional da Família. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 16, podemos ler: "A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado".

Em nossos pensamentos diários, observemos sempre se estamos dando o justo valor à Família. Um país melhor, mais feliz e, por consequência, uma Humanidade equilibrada dependem dos núcleos familiares bem constituídos, devidamente prestigiados por seus integrantes e pela comunidade. A importância da família transcende a compreensão mais comum. Nela, a vida humana encontra o seu refúgio, a exemplo da criança especial, que tem o seu dia celebrado em 9 de dezembro…


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Autor: Paiva Netto

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10/12/2015 às 10h25m


Deus é Ciência

O que vem de Deus é Ciência. Há tempos, comentamos que todos os ramos do saber universal compõem a Ciência Divina. Conforme estudaremos em outra oportunidade, Religião é Ciência, Ciência é Religião. Ambas devem honrar a Ciência Moral, que tem pelas criaturas o mais elevado respeito, não as considerando instrumento para fanatização nem reles cobaias. O pensamento quando altamente sectário pode sustentar rancores que ensombreçam os olhos da alma de geniais cerebrações. Aliadas, muito além poderiam fazer pelos povos sequiosos de um mundo melhor. É fundamental afastar o tabu de que a fé religiosa esteja restrita aos tolos e radicais e a Ciência seja abrigo apenas dos que possuem intelecto aguçado, conquanto, de preferência, distantes do sentimento que liga a Razão ao Espírito imortal. Convém ressaltar que Racionalidade em demasia, sem o amparo do coração, promove, por exemplo, soluções econômicas que a uns privilegiam e aos demais destroem.

Em Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987), sem pretender dar uma de conselheiro Acácio (risos), escrevi: Muita aberração catalogada na História como de autoria do Criador do Universo nada mais é do que projeções do deus antropomorfo, gerado pelo homem para satisfazer aos seus proveitos. São, portanto, as próprias deficiências humanas alçadas à condição de divindade.

A existência terrena particulariza renovação constante. O desenrolar dos fatos para alguns é um susto. Já aos modestos — perante a Espiritualidade Superior ou a Solidariedade sem fronteiras —, eles se encaixarão de forma perfeita.

Verdade verdadeira
Meditando a respeito do urgente papel da Ciência no deslindamento de nossa vida incorpórea, faz-se necessário alcançar que, enquanto certos pesquisadores negam uma realidade, alicerçados nos parâmetros que julgam inquestionáveis, seus pontos de vista, talvez prematuros, podem tornar-se verdade irredutível aos que têm a palavra deles como instância derradeira. Causam, com isso, os mais terríveis prejuízos ao progresso, até que a Ciência mesma, apoiada em novos fundamentos, venha desmenti-los. É evidente que não é ela que se desdiz, porém alguns dos seus cultores, por mais bem avaliados que sejam pela opinião de seus pares. Certa ocasião, durante palestra, ponderei que a Ciência é infalível, os cientistas não.

Ele estava certo
Aponto, como referência, o conceito revolucionário do sábio britânico sir Gilbert Thomas Walker (1868-1958), com sua "Oscilação Sul" ou "Gangorra Intrigante". A descoberta dele modificou a compreensão acerca dos efeitos do El Niño no planeta Terra. Apesar disso, foi, de imediato, rechaçada pelos seus contemporâneos. Contudo, atualmente, segundo o dr. Matt Huddleston, do Centro Hadley, Departamento de Meteorologia do Reino Unido, "o incrível sobre o trabalho de Gilbert Walker é que ele foi uma das primeiras pessoas no campo da meteorologia que pensaram grande, que ligou os padrões de tempo de continentes diferentes. (...) As ideias grandiosas dele foram criticadas na época, porque as pessoas não entendiam que o tempo e o clima de uma área podiam estar ligados a outro ponto do globo. E, realmente, isso o prejudicou".

Muitas foram as ironias sofridas por Gilbert por parte de seus colegas. Mais tarde, no entanto, confirmou-se que ele estava certo. De louco, Walker não tinha nada. Os outros é que andavam distraídos.

Ora, quem determina que a verdade é verdadeira? (risos). Os pesquisadores, que amanhã retificarão os seus conceitos antes apreciados por eles como cláusula pétrea, ou a modéstia exigida pela sabedoria? A erudição, quando acompanhada de vasta experiência e postura humilde diante da verdade, jamais se precipita. Não aceita radicalismos nem cogita que a Ciência tenha atingido o curul de sua missão, incluindo o fato de que o ser humano nem logrou saber usar parcela significativa da própria capacidade mental. Pode, na atualidade, a ilha avaliar, em toda a sua extensão, o continente?


www.boavontade.com

Autor: Paiva Netto

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03/12/2015 às 08h52m


De A Vinha e o Ceticismo

Se você não cria o seu futuro, alguém vai criá-lo para você, e talvez de uma forma que você não goste. Portanto, é melhor que você o faça. 

Inferi em meu artigo "A Vinha e o Ceticismo", no livro As Profecias sem Mistério (1998), que é flagrante a necessidade de alargar a ótica espiritual do pensamento humano criador, para que finalmente se torne aríete da gigantesca libertação que resta por fazer. Em que bases?! Nas do Espírito, desde que não considerado medíocre projeção da mente, porquanto é a Sublime Luminosidade que dá vida ao corpo: eis a Extraordinária Vinha que o Criador oferece à criatura para livrá-la da zonzeira do ceticismo excessivo. Embora certa dose dele seja bastante salutar, se apreciarmos esta advertência de James Laver (1899-1975), antigo responsável pelos departamentos de Gravura, Desenho e Pintura do Victoria and Albert Museum, de Londres, entre 1938 e 1959: "O ceticismo absoluto é tão injustificado quanto a credulidade absoluta".

Leis físicas e ceticismo
Na nova edição de Cidadania do Espírito, incluí: Nas páginas da obra O Cérebro Espiritual — Para uma ciência não materialista da mente, do dr. Mario Beauregard, Ph.D. e da jornalista Denyse O’Leary, encontramos este raciocínio da bióloga e naturalista religiosa norte-americana Ursula Goodenough sobre as limitações científicas: "A ciência na verdade não pode falar de coisas como telepatia, crença, et cetera, de maneira alguma... Tudo o que sabemos sobre leis físicas consideraria completa e irrefutavelmente que isso não acontece, que não é a forma como as coisas funcionam".

Os autores do compêndio citam ainda reflexões do pesquisador e autor na área de Parapsicologia Dean Radin, em seu The Conscious Universe, que declara: "Aos poucos, na década de 1990, [o ceticismo] foi se deslocando de controvérsias sobre a existência de efeito psi para como explicá-lo... Os céticos que continuam a repetir as mesmas afirmações de que a parapsicologia é uma pseudociência, ou que não existem experiências reproduzíveis, são mal informados não apenas sobre o estado da parapsicologia, mas também sobre o atual estado do ceticismo!"

E comentam os autores: "Em geral, os materialistas reagem ao psi de quatro maneiras: negação categórica, afirmações de que a ciência não pode tratar psi, alegações de que se trata de um efeito trivial e proposição de hipóteses alternativas que permanecem não testadas".

Encerro, chamando a atenção para o que ressaltou Ursula Goodenough: "... tudo o que sabemos sobre leis físicas...". Ora, e o que sabemos é tão insuficiente! A cada dia conhecimentos postos como irredutíveis são derrubados, ou quase isso, por novas descobertas científicas. Talvez ainda falte mais humildade a esse fabuloso campo. E, para alguns poucos expoentes, menos temor de perder o status quo.

Sabemos que é preciso aprender sempre mais. Sócrates (470-399 a.C.), que dispensa apresentação, dizia: "Quanto mais sei, mais sei que não sei".

O caminho do aprendizado é infinito. (...) Ser constantemente revista é o grande apanágio da Ciência, o sinete de sua amplitude, a segurança do seu desenvolvimento, o qual tem elevado a novos estágios a Humanidade.

Ao perscrutar o conhecimento, o ser humano atinge a Ciência. Quando vivencia o Amor Fraterno, alcança Deus, o supino da Sabedoria, a equação perfeita.




Autor: Paiva Netto

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Perfil

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta, nasceu em 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro/RJ. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central.
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