25/08/2016 às 08h37m


A roda da abundância — Parte I

Para aprender a lidar com a matéria é preciso saber colocar a roda da abundância em movimento. A sua habilidade de gerar riqueza é proporcional à velocidade com que a roda da abundância gira na sua vida, e dois fatores determinam essa velocidade: o acelerador e o freio de mão.

Primeiro, sintonize-se!

O Universo é próspero e potencialmente abundante. Em cada dimensão do Universo, essa prosperidade e abundância manifestam-se de determinada forma. A Terra é a expressão máxima da materialidade do Universo. Aqui, prosperidade e abundância costumam ser manifestadas na forma de bens materiais. Antes, porém, ambas precisam existir na forma mais sutil, que nós conhecemos como "estado de espírito". 

É pelo estado de espírito que nos sintonizamos com o Universo. E quando estamos sintonizados, nos tornamos co-criadores da nossa realidade e manifestamos riquezas materiais.

Os tipos de pessoas em relação à roda da abundância

A roda da abundância tem dois lados: o doar e o receber. Relativamente a esses lados, existem quatro tipos de pessoas:
• SOBERBAS – Têm problemas em receber. São capazes de prestar favores a outros, mas não gostam de receber favores de ninguém.
• EGOÍSTAS – Sabem receber, mas não querem doar. Só querem o vem-a-nós...
• ESTÉREIS – Não querem dar nem receber. São os eremitas financeiros.
• PRÓSPERAS – Tanto doam quanto recebem. São capazes de gerar prosperidade para si e para aqueles com quem se relacionam. Infelizmente, são poucas as pessoas desse tipo.

Os quatro verbos a ser conjugados

Cada quadrante da roda da abundância corresponde a uma atitude: declarar, solicitar, arriscar e agradecer. A prática contínua dessas formas de ação gera um padrão de energia que nos sintoniza com a abundância universal e permite que ela flua até nós. 

Declarar
Só declara alguma coisa quem tem autoridade para isso. Quando uma declaração é feita por quem tem autoridade, ela define uma realidade.

Você não pode declarar que sua amiga e o namorado dela estão casados perante a lei, a menos que seja juiz. Mas se um juiz os declara marido e mulher e, no instante seguinte, um deles muda de idéia, só mesmo o divórcio para reverter a situação, pois a declaração do juiz mudou a realidade jurídica do casal.

Use a autoridade que você tem sobre a sua vida para criar a sua realidade. O Universo reconhece e respeita o livre-arbítrio humano, que reflete a autoridade de cada um para decidir sobre a própria vida.

Afirmações
Quando passa a ter certeza da sua autoridade sobre si mesmo, você aprende a declarar, e quando aprende isso, descobre o segredo das afirmações: usar a própria autoridade sobre si mesmo para se auto-influenciar. 

Afirmações poderosas:
Eu sou a força criadora da minha vida. Eu sou responsável por criar a minha própria riqueza.
Eu sou o resultado dos meus pensamentos. Pensamentos de qualidade produzem resultados de qualidade.
Eu sou competente para fazer a roda da abundância girar mais rapidamente na minha vida.
Eu sou um ser abundante e próspero que vive em um universo potencialmente abundante e próspero. A falta de dinheiro, caso exista, é questão temporária.
Eu sou os meus pensamentos em ação. O dinheiro que tenho no banco ou aplicado em outros investimentos é proporcional à qualidade dos meus pensamentos.

Autor: Dr. Lair Ribeiro

Tags relacionadas: abundância - sintonizar - roda - motivação


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19/08/2016 às 17h11m


A construção da riqueza

Assim como não se constrói uma casa começando pelo telhado, mas sim pelo alicerce, a construção da riqueza também tem o seu alicerce. 

Para se tornar próspera, uma sociedade precisa ter: 

• organização social, com um sistema educacional e de saúde funcionando satisfatoriamente; 
• ordem pública, com um eficiente sistema de combate às drogas e à violência; 
• infra-estrutura sólida, para suportar o peso do edifício da riqueza; 
• integrantes cientes do papel que desempenham e proativos, no sentido de gerar novas riquezas, não só a curto, mas também a médio e a longo prazos;
• diretrizes econômicas bem-definidas, pois economizar é fundamental, tanto para indivíduos quanto para nações que queiram gerar riquezas;
• instituições ricas, pois estas fazem um país rico.

Vivemos na era do capital intelectual e, pela primeira vez na história da humanidade, um dos homens mais ricos do mundo é proprietário apenas de conhecimento. Bill Gates, em termos absolutos, atingiu uma fortuna duas vezes maior que a de Rockefeller, vendendo apenas conhecimento.

Hoje, a moeda mudou: você é rico ou pobre em conhecimento. 

É pelo conhecimento que acontecem os avanços tecnológicos, proporcionando o crescimento da economia. No entanto, o uso indiscriminado da tecnologia pode matar muito mais que o câncer. Cada posto de trabalho eliminado pela tecnologia é um consumidor a menos na sociedade. (Robôs não consomem os produtos por eles fabricados.) Drogas, prostituição, violência e terrorismo são fugas para quem foi excluído da era do conhecimento.

Lembre-se: o somatório de ótimos locais não constitui, necessariamente, uma ótima nação ou um ótimo planeta.

Por outro lado, pessoas mais habilitadas devem buscar novos paradigmas, inventando novos produtos e processos, em uma constante inovação.

O progresso econômico e a geração de riquezas estão diretamente ligados ao investimento de capital em fábricas, equipamentos, habitação e infra-estrutura. Temos de alcançar o progresso econômico em um desenvolvimento sustentável, a médio e longo prazos.

Infelizmente, estamos todos assistindo passivamente à destruição do mundo, enquanto aqueles que determinam o destino da humanidade, envolvidos no dia-a-dia, pensam apenas no curto prazo.

Temos de trocar o nosso modelo cartesiano, mecanicista e reducionista, por um modelo ecológico, no qual o ótimo global será o somatório dos ótimos locais.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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11/08/2016 às 13h06m


Começando a aprender

Você já deve ter ouvido dizer que estamos neste mundo para aprender. Mas aprender o quê? 

O ser humano é pura energia, e energia prescinde de matéria física para existir. Então, se nós, que somos pura energia, nos encontramos na Terra com um corpo físico e dependendo de coisas materiais para viver, certamente é porque precisamos aprender a lidar com a matéria.

Antes disso, porém, é preciso acreditar no poder do invisível, pois energia é invisível. A energia elétrica, por exemplo, tem inúmeras manifestações, mas nenhuma matéria física. E você não duvida de que ela exista.

E é preciso entender, também, que a energia tem mais poder que a matéria. Enquanto não existe uma energia agindo sobre uma pedra, por exemplo, ela é só uma pedra. Ela só será capaz de atingir as águas de um lago se você a arremessar nele. 

Existe um significativo componente metafísico (transpessoal e espiritual) na prosperidade. Não é por acaso que a Bíblia é o livro mais próspero de que se tem conhecimento. Além de ser o livro mais lido do mundo, um fenômeno editorial, o que por si só já a torna referencial de sucesso, na Bíblia também encontramos mais de 600 citações sobre prosperidade. Para ilustrar esse componente metafísico, nada melhor que o primeiro milagre de Cristo: a transformação da água em vinho pela sua intenção e pensamento divinos.

A mente pode controlar a matéria?

Sim, a mente pode controlar a matéria, mas é preciso cautela. Às vezes, você pode achar que está lidando com algum aspecto metafísico do seu ser, quando, na verdade, está apenas diante de alguma apresentação distorcida da realidade que pode criar em você uma ilusão de poder e lhe dar falsas expectativas quanto ao seu potencial. Andar sobre brasas é um exemplo disso. O contraste das fagulhas incandescentes e do calor da brasa com o escuro e frio da noite tornam esse feito espetacular, mas isso é apenas uma metáfora. 

Se você já andou sobre brasas, não pense que conseguirá suportar altas temperaturas com a mesma técnica. Você andou sobre brasas provenientes da queima de madeira, onde não havia chamas, mas fumaça, e a madeira desidratada possui conteúdo de calor relativamente baixo e condutividade mínima.

A condutividade do calor é relativa às propriedades físicas dos materiais. É por isso que, numa noite fria, você sente mais frio se pisar descalço em um piso de ladrilho do que num assoalho de madeira.

Andar em brasa de madeira fumegando, à noite, apesar de parecer espetacular, não é controle da mente sobre a matéria. É apenas a manifestação de uma lei física. Na noite de São João, nas famosas festas juninas do interior, é costume o caipira andar na brasa sem nenhum treinamento prévio. Apenas obedecendo às leis da física.

Isso não invalida o efeito psicológico causado pelo ato de caminhar na brasa. Se bem conduzida,essa metáfora pode promover mudança de crenças na pessoa, levando-a a acreditar mais no seu próprio potencial e na capacidade de superação de obstáculos que se sobreponham às suas metas.




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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05/08/2016 às 09h27m


O que é saber viver financeiramente?

Ganhar mais ou menos dinheiro não significa que alguém saiba ou não viver financeiramente. Qualquer que seja a quantia que se ganhe, o que importa, mesmo, é o quanto você gasta do seu dinheiro. Observe:

• Quem ganha X e gasta X, vive em estado de alerta constante (torneira 1).
• Quem ganha X e gasta menos do que X, vive bem financeiramente (torneira 2).
• Quem ganha X e gasta mais do que X, vive em estado de estresse constante (torneira 3).

Essas três situações são básicas, qualquer que seja a quantidade de dinheiro de que você disponha para viver. 

É certo que outras variáveis participam do processo e delimitam, em certo grau, um montante necessário para que você viva bem. Isso, porém, diz respeito a fatores racionais e emocionais que delimitam as nossas necessidades, e não é deles que estamos falando agora.

Também é certo que outras variáveis determinam a sua capacidade de ganhar dinheiro em maior ou menor quantidade, mas isso diz respeito a fatores operacionais e transpessoais envolvidos nas suas habilidades, e não estamos falando deles neste momento.

Por ora, estamos apenas montando o cenário. A seguir, abordaremos essas variáveis e suas interações, tanto para influenciar no tamanho das suas necessidades quanto no da sua riqueza.

Onde você está? — Determinando a sua posição financeira

Se você quer aprender a viver bem financeiramente, é importante saber qual é a sua posição financeira atual. De acordo com o seu desempenho financeiro, você pode estar em um dos quatro níveis a seguir:

1. Sobrevivência
Você ganha menos do que o necessário para sobreviver e, assim, vai acumulando dívidas e mantendo a cabeça fora da água. O seu dinheiro sempre acaba antes do fim do mês.

2. Trocando seis por meia dúzia
Você ganha o suficiente para fazer suprir suas necessidades, mas é incapaz de economizar. O seu dinheiro e o mês têm a mesma duração: acabou o mês, acabou o dinheiro. 

3. Guardando debaixo do colchão
Você ganha o suficiente e consegue economizar. O que sobra do seu dinheiro você deixa em uma conta bancária, rendendo juros.

Talvez você não saiba que, se deixar dinheiro em uma conta bancária rendendo juros compostos de 6% ao ano, descontado o índice de inflação, levará doze anos para que ele dobre de valor. No entanto, se você usar o cheque especial a 18% ao mês, levará apenas quatro meses para que a sua dívida dobre de tamanho.

Se você colocar 100 dólares na sua conta e deixar rendendo juros, ao final de dez anos você terá dinheiro suficiente para comprar pneus para o seu carro. Porém, se ficar devendo 100 dólares para o banco durante os mesmos dez anos, no final estará devendo o correspondente ao valor de um carro novo.

4. Independência financeira
Você tem uma estrutura financeira sólida: do que você ganha, sobra para economizar. Você investe o que economiza e seus investimentos constituem uma fonte de renda suficiente e importante no seu orçamento.

Em qual dos quatro níveis financeiros você se encontra?




Autor: Dr. Lair Ribeiro

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