Em 31/08/2012 às 08h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Comerciantes da região central de Muriaé utilizam a tecnologia para criar uma rede proteção

O projeto não tem custos e já se mostrou eficaz em

O projeto não tem custos e já se mostrou eficaz em

Download Aumentar a sensação de segurança para os lojistas. É o que pretende proporcionar o “Rede de Comerciantes Protegidos”, projeto idealizado pela Polícia Militar e implantado na cidade em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)
O projeto, uma adaptação do “Rede de Vizinhos Protegidos”, desenvolvido em diversos estados de Minas, deve ser apresentado oficialmente em Muriaé em breve. As placas, que identificam que o determinado estabelecimento comercial faz parte do projeto, já estão sendo confeccionadas e devem ser fixadas nas lojas no início de setembro. “A placa tem uma comunicação visual muito importante, pois identifica visualmente que o local tem uma preocupação grande com a segurança, o que pode inibir a prática do crime”, explicou o militar responsável pela 3ª Seção de Planejamento de Emprego Operacional do 47º Batalhão de Polícia Militar, tenente Sílvio
A dinâmica do trabalho é fazer com que cada comerciante troque informações com seu vizinho e ainda mantenha o contato diário com o policial específico, que ficará responsável por monitorar a área, algo que não acontece via de regra. “O projeto não tem custos e nem anuidade, a não ser a aquisição da placa para a comunicação visual. Não é necessário mensalidades ou taxação em nenhum dos dois projetos”, ressaltou Sílvio, referindo-se ao “Rede de Vizinhos Protegidos”
Para auxiliar o policial no monitoramento, a CDL vai adquirir um aparelho celular que ficará com o militar, para, quando acontecer algum tipo de crime, este possa ser contactado rapidamente. O número, restrito aos comerciantes, será posteriormente divulgado para os lojistas. O aparelho também vai conter o contato dos lojistas participantes do “Rede de Comerciantes Protegidos”. “Além disso, o policial vai passar a ser conhecido e interagir com os comerciantes. Ele também vai repassar condutas de segurança preventivas aos lojistas”, disse tenente Sílvio
Cerca de 400 empresas participarão do “Rede de Comerciantes Protegidos”. Inicialmente, o projeto será implantado no Centro da cidade, mas poderá ser estendido aos bairros Barra, Porto e Dornelas, também polos comerciais de Muriaé. “Este não é apenas o centro de Muriaé, mas de toda a região. Entendemos que se criássemos um ambiente mais seguro no local, estaríamos favorecendo e facilitando a segurança para uma grande parcela da população”, explicou o tenente
“Com o projeto, criamos um ‘olho vivo humano’, em que cada comerciante cuida da loja do outro. É um aspecto muito positivo de segurança”, considerou Gustavo Ferreira, presidente da CDL. “Os lojistas estão com grandes expectativas”, completou
Tenente Sílvio salienta que o projeto não é uma zeladoria ou um privilégio do lojista. “Pelo contrário, é o comerciante que estará prestando um serviço de segurança pública para a comunidade, pois eles vão ser vigilantes em potencial. Com isso, ganham a Polícia Militar, os lojistas e a população que precisará usar o espaço”, enfatizou
O “Rede de Comerciantes Protegidos” já está surtindo efeito. Há duas semanas, quando um homem estava fazendo compras no comércio muriaeense com notas falsas, a agilidade dos comerciantes em avisar os demais resultou na prisão do autor. “Foi uma ação que teve a participação direta do lojista, o que antes não acontecia. O comerciante se limitava a dar a queixa no 190”, afirmou o tenente
“Rede de Vizinhos Protegidos” – O projeto foi criado em 2011 em Muriaé. Primeiramente foi implantando no bairro João XXIII e se estendeu ao bairro Porto Belo. Segundo tenente Sílvio, provavelmente também funcionará no Gávea. “Para o bairro receber o projeto é preciso que as associações estejam mobilizadas”, afirmou. “Temos obtido sucesso onde o ‘Rede de Vizinhos Protegidos’ foi implantado”, completou
Fonte e Foto: Jornal A Notícia - Muriaé
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