Em 29/08/2012 às 16h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Policias Civil e Militar apresentam os resultados do trabalho de segurança desenvolvido em Cataguases

Durante toda a manhã desta quarta-feira, 29, foram

Durante toda a manhã desta quarta-feira, 29, foram

Download Foi realizado nesta manhã de quarta-feira, 29, em Cataguases, a segunda reunião de Integração e Gestão de Segurança Pública – Igesp – proposto pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, que contou com a presença dos comandos da Polícia Militar da Zona da Mata e da Polícia Civil. Cataguases foi escolhida para sediar o evento por ter apresentado um pequeno aumento nos índices de furtos a residências e de veículos no primeiro semestre deste ano
O Igesp é um modelo de organização de gestão do trabalho policial que reúne ações e informações para obtenção de resultados em segurança pública. O objetivo é aumentar a eficiência da prevenção e do combate ao crime, conjugando práticas implementadas por diferentes órgãos de segurança como Polícia Militar, Civil, Corpo de Bombeiros, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Subsecretaria de Administração Penitenciária
Ele também tem como base os princípios de redução da criminalidade e incremento da qualidade de vida das comunidades. O modelo procura implementar ações estratégicas, sistemáticas e fundamentadas em informações compartilhadas; gerar e sistematizar informações de inteligência atualizadas e precisas, comunicadas claramente a todos os agentes de segurança pública através de encontros estratégicos
Este modelo de gestão é acompanhado de avaliações no sentido de conhecer os reais impactos das ações sobre a ocorrência de crimes, e, se necessário, reorientar práticas e alocações de recursos. O Igesp se baseia no compartilhamento de informações e nas implementações de ações conjuntas, capazes de envolver a diversidade de fenômenos da criminalidade urbana
UM RETRATO DAS AÇÕES DAS POLÍCIAIS CIVIL E MILITAR EM CATAGUASES
Para mostrar a realidade de Cataguases o capitão PM Levindo Roberto Pereira Filho, que até o início do mês comandava a 146ª Cia. Especial de Polícia Militar em Cataguases fez um relato das ações desenvolvidas pela corporação que comandava. Segundo informou, em 2011, Cataguases registrou 11 furtos de veículos e de janeiro a junho deste ano, 17, sendo que a maior incidência é sexta-feira à noite. Furtos a residências foram 150, sendo a região mais afetada a da Granjaria. Os horários mais comuns são em torno das 19 horas e os dias de semana em que foram registrados mais furtos são segundas, quartas e quintas-feiras, contou o Capitão. Disse ainda Capitão Roberto que 72% dos responsáveis pelos furtos têm entre 18 e 24 anos de idade e são praticados por homens sem antecedentes criminais
Sobre os furtos de veículos, o delegado Lucas de Oliveira, acrescentou que esta prática em Cataguases indica que os carros são roubados “para serem usados e depois são abandonados pelos ladrões”. Ele também apresentou os números da Polícia Civil, como 164 ocorrências de furto a residências, 6 mandados de busca que culminaram na prisão dos seis envolvidos; 12 operações de crimes contra o consumidor. Para reduzir estes números, Lucas revelou que a equipe de investigadores da Polícia Civil vem realizando um trabalho de ronda noturna e de investigações preventivas, apesar de contar com um efetivo de “apenas quatro policiais”, acrescentou. O delegado sugeriu ainda, como ação preventiva, a instalação de câmeras de segurança em pontos estratégicos da cidade
O Delegado Seccional de Polícia em Cataguases, Gutemberg de Souza Filho, também fez uma explanação sobre a ação policial com relação á defesa do consumidor. Ele citou as operações realizadas no Hospital de Cataguases, nos trailers que vendem lanche na cidade e utilizavam maionese caseira e a fiscalização nas farmácias. De acordo com ele, estas ações serão desenvolvidas com frequência “a fim de resguardar a saúde da população”. Ele também revelou ter participado, em Niterói (RJ), de uma operação em postos de gasolina que buscava encontrar fraudes nas bombas de combustível. “Fomos lá aprender como se faz e, assim, poder prestar mais este serviço aos consumidores”, completou Gutemberg
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