Em 28/08/2012 às 16h07 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Em sete anos, doações de órgãos aumentaram 616% no Norte de Minas

Fila de transplantes de córneas está praticamente

Fila de transplantes de córneas está praticamente

Download A decisão estratégica adotada nos últimos oito anos pelo Governo de Minas, no sentido de canalizar investimentos na interiorização dos tratamentos de saúde de alta complexidade, já possibilitou um incremento de 616% na doação de órgãos e um aumento de 267,5% na realização de transplantes no Norte de Minas
Enquanto em 2005 o Governo do Estado, por meio da MG Transplantes e Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), contabilizou a realização de 40 transplantes em Montes Claros, em 2011 o número aumentou para 107 procedimentos. Já entre janeiro e julho deste ano, foram efetivados 76 transplantes, o que abre boas perspectivas de superação do número de tratamentos realizados em 2011
Entre 2005 e 2011, o número de órgãos doados saltou de 68 para 419 e, nos primeiros sete meses deste ano, a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) no Norte/Nordeste de Minas já contabilizou 188 doações
A médica Sônia Rodrigues Cruz, coordenadora da CNCDO, assinala que a evolução do número de doações de órgãos e realização de transplantes é um avanço importante, pois garante o acesso da população a serviços médicos de alta complexidade. “Até a década de 2000, estes serviços estavam centralizados nos grandes centros urbanos do país”, lembra a médica
Além de uma equipe de 90 coordenadores intra-hospitalares de transplantes, que atuam em diversos municípios da região Norte mineira, o Governo do Estado mantém uma equipe de 13 profissionais (médicos, assistente social, psicóloga, técnicos de enfermagem, administradores e motoristas) dedicados à captação de órgãos e realização de transplantes na Santa Casa de Montes Claros, maior hospital filantrópico do Norte de Minas
"Adotamos o modelo espanhol, acompanhando de perto os protocolos de morte encefálica, e fazemos as abordagens aos familiares dos pacientes que são potenciais doadores. Com isso, estamos obtendo resultados altamente positivos que estão possibilitando o atendimento às pessoas que esperam a oportunidade de se submeter a um transplante”, assinala Sônia
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