Em 10/06/2012 às 22h02 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

PMDB de Além Paraíba tenta anular na Justiça CPI que apura possíveis irregularidades praticadas na Prefeitura

Após dois meses e duas semanas de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura denúncias de irregularidades na Prefeitura Municipal de Além Paraíba, o Diretório Municipal do PMDB daquela cidade, através de seu presidente, Amaury Citrângulo, entrou na justiça, na última quarta-feira, 6, com um mandado de segurança pedindo que a CPI fosse cancelada.
A alegação é a de que o Partido ao qual pertence o prefeito Wolney Freitas não tem representante na Comissão, sendo composta, segundo o dirigente peemedebista, em sua maioria, por vereadores da oposição. Os membros da comissão foram nomeados pelo presidente da Câmara, João de Deus Ribeiro, vereador mais votado do próprio PMDB. Além da presidente Simone Cabral, que é do PSB, integram a comissão os vereadores Gelson Luís de Moura (Bí) e Guará das Voluntárias. O vereador Bi é do PDT e, formalmente, integra um bloco parlamentar de apoio ao governo municipal ao lado do PV. Já a vereadora Guará é do PSDB, que faz parte da base aliada ao governo municipal.
Além disso, a composição da CPI não é relevante, desde que as investigações sejam feitas com seriedade. O pedido do PMDB foi indeferido pelo juiz  da Comarca de Além Paraíba, Marco Aurélio Souza Soares. A atitude do PMDB insinua que as apurações da CPI estão chegando cada vez mais próximas de um desfecho totalmente desfavorável ao poder executivo municipal, avalia o jornalista Carlos Roberto Banjo, da Rádio Mix Além Paraíba, que acompanha de perto as atividades daquela CPI.
O Vereador Dauro Machado, que é secretário geral do PMDB local, afirmou em nota ter tomado conhecimento do mandado de segurança pedindo o encerramento dos trabalhos da CPI somente após o prnunciamento da justiça. No entanto, lembrou que o presidente do Partido tem poder para isto.  Segundo ele, uma reunião com a cúpula do PMDB foi explicado o motivo do pedido. "O mandado de segurança não se limitou a questionar a questão da proporcionalidade mas vários outros argumentos como fato da Vereadora Simone Cabral ter sido a autora do requerimento da CPI e presidir a CPI e também ao caráter político da CPI já que a Vereadora Simone é pré candidata a vice Prefeita", explicou. (Fonte: Agora Jornais Associados)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE






Todos os direitos reservados a Marcelo Lopes - www.marcelolopes.jor.br
Proibida cópia de conteúdo e imagens sem prévia autorização!
  • Faça Parte!

desenvolvido por: