Em 02/06/2012 às 17h02 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Começa nesta quinta-feira, 7, o I CATS, com nomes importantes da arquitetura nacional e de estudantes de todo o país


Cataguases vai abrir na próxima quinta-feira, 7, uma discussão para debater a preservação do patrimônio histórico e arquitetônico com a realização do I CATS – Congresso de Arquitetura, Turismo e Sustentabilidade. O evento reunirá na cidade cerca de 300 pessoas entre estudantes e profissionais da arquitetura, turismo e áreas que trabalham com a sustentabilidade, tanto a ambiental quanto a econômica.
Os organizadores, a arquiteta Elizabeth Kropf e o professor Geraldo Filho lembram que Cataguases é referência pelo número de construções modernas que comporta em uma área que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), porém vem sendo, ao longo dos anos, mutilada e silenciosamente descaracterizada.
O CATS pretende criar uma conscientização maior entre os moradores da cidade sobre a importância da preservação dos patrimônios material e imaterial do município e como a preservação destes patrimônios pode ser explorada turisticamente e com sustentabilidade. A ideia é promover a valorização do patrimônio de Cataguases, tornando este mais próximo do cidadão cataguasense, fazendo ainda com que se transforme em parte do desenvolvimento urbano sustentável da cidade.
Durante os dias de congresso que termina no dia 10, estão previstas a realização de inúmeras oficinas, que acontecerão na Escola Estadual Coronel Vieira. Abordando diferentes temas ligados principalmente à arquitetura, a maioria já está com as vagas esgotadas.
O Congresso trará a Cataguases professores das principais universidades do país e do exterior. Além da arquiteta portuguesa Ana Tostões, Presidente do Docomomo Internacional, a programação contará com nomes expressivos de nossa arquitetura: Marcelo Ferraz, Mário Cezar da Silveira, Ceça Guimaraens, Celina Borges, entre outros.
O CATS conta com o apoio institucional de importantes Universidades do país, como as federais de Minas Gerais, São João Del Rey, Fluminense, Rio de Janeiro e Juiz de Fora, além da UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais. O evento, aprovado pela Lei Municipal de Cultura Ascânio Lopes, é patrocinado pela Zollern, Energisa, Casa Mattos, Votorantim Metais, Cinta Moderna e Prefeitura de Cataguases.
Na visão do coordenador administrativo do Congresso, Geraldo Filho, o CATS mexerá com a "consciência urbana de Cataguases e vai deixar um legado". Se tantas pessoas se dispõem a vir a Cataguases para discutir a preservação de um bem tombado é sinal que, de alguma maneira, a cidade pode gerar receita a partir desses turistas, como fazem outras cidades, o que precisamos é entender que é possível preservar a arquitetura modernista e ainda sim obtermos lucro." (Fonte: Jornal Atual - Foto: Rodney Rocha)
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