Em 16/05/2012 às 19h10 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Prefeitura divulga nota sobre o Escândalo do Cemitério e funcionário envolvido diz que vai contar a sua versão dos fatos


As denúncias de irregularidades no Cemitério Municipal de Cataguases, ou o "Escândalo do Cemitério", como o episódio ficou conhecido, ganhou na tarde desta quarta-feira, 16, um fato novo com a divulgação de uma "nota de esclarecimento" pela Prefeitura de Cataguases na internet. Curta e objetiva, diz o seguinte: "O caso das irregularidades no Cemitério Municipal de Cataguases está sendo apurado através de processo administrativo aberto pela Procuradoria do Município. Desde que surgiram suspeitas de irregularidades, o funcionário em questão foi exonerado e, portanto, não pertence mais ao quadro de funcionários da Prefeitura."
Em recente entrevista aos programas de rádio apresentados pelos locutores Sousa Mendonça e Gomes, o Procurador do Município, Roosevelt Pires, confirmou o que a imprensa local já apurava havia algum tempo. Segundo as denúncias recebidas por aquelas emissoras e as duas que este site recebeu, informavam a venda irregular de túmulos, inclusive de jazigos já ocupados, esta última prática configuraria crime de violação de túmulo. Ele também garantiu, durante entrevista no Programa Gomes Comunicação da última terça-feira, 15, que "todas as pessoas vítimas neste caso não terão prejuízo e que a prefeitura está honrando todos os compromissos".
Uma das denúncias que o Site do Marcelo Lopes recebeu revelava que o parente de um falecido depois de comprar o túmulo para seu sepultamento foi limpá-lo e quando chegou ao cemitério descobriu que ele não havia sido registrado e, portanto, constava como se não tivesse sido comprado. Ainda segundo a denúncia, um funcionário do cemitério tentou tranquilizar a pessoa que adquiriu o túmulo dizendo que o referido alvará chegaria na casa dela "ainda naquela semana". Este fato aconteceu em meados de 2011. A segunda denúncia recebida pelo Site revelou a venda de túmulos usados. Em um destes casos a fraude somente foi descoberta exatamente na hora do sepultamento, quando viu-se que havia um corpo já sepultado naquele local.
O coordenador do cemitério à época destes acontecimentos era Valdecir Taveira, que está sendo investigado como responsável pelas irregularidades e, conforme informa a Nota Oficial divulgada pela Prefeitura esta tarde, ele "não pertence mais ao quadro de funcionários da Prefeitura". No final da manhã desta quarta-feira, 16, durante o programa Gomes Comunicação, em que participava o editor deste Site, jornalista Marcelo Lopes, Valdecir falou com aquele radialista por telefone quando lhe disse, conforme revelou o próprio locutor, que nesta quinta-feira, 17, ele irá falar sobre o episódio. Além de apresentar sua defesa, espera-se que ele esclareça todo o caso, que já é considerado um dos maiores e mais audaciosos escândalos ocorridos em Cataguases.
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