Em 26/04/2012 às 13h21 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Suspeito confessa ter praticado o crime mais bárbaro da história de Muriaé

A Polícia Civil de Muriaé está encerrando as investigações do “Crime da Rua Itagiba” e enviará o inquérito para a Justiça em breve. Segundo revelou o investigador de polícia, Wellligton Barros, o então suspeito preso temporariamente na segunda-feira, 23, Sean Vinícius Rabelo, 18 anos, confessou na noite de quarta-feira, 25, ter praticado um dos crimes mais bárbaros já ocorridos em Muriaé.
Jonathan Nascimento, também de 18 anos, foi morto e estripado na última sexta-feira, 20,  tendo suas vísceras espalhadas pela casa, inclusive na sala. A confissão teria sido feita na presença de testemunha e da mãe com detalhes, mas o acusado teria dito que não furtou nada da casa, conforme estava sendo apontado.
“Realmente tivemos êxito em tempo recorde, apontamos a autoria do delito e o autor já estava com a Prisão Temporária decretada. Dois dias depois, na segunda-feira, o caso foi praticamente elucidado. O crime, que nunca tinha visto igual em todos esses meus anos de polícia, chamou a atenção da imprensa mineira. Ainda esta semana o inquérito será fechado e encaminhado para a Justiça, quando o Ministério Público vai oferecer a denuncia e seguirá os trâmites legais”, contou o delegado Marcelo Olival Lopes de Aguiar (foto) que trabalhou no caso com os investigadores, Wellington Barros e Luis Antônio.
O crime brutal levou a Organização LGBT de Muriaé a divulgar uma Nota de Repúdio manifestando sua "indignação quanto ao presente fato que acaba de ser elucidado pela Polícia Civil". Segundo a Nota "É impensavel nos dias de hoje, que ainda enfrentemos preconceitos de todas as espécies vindas de cidadãos preconceituosos, nos depararmos com um crime fruto da homofobia internalizada".
"A morte do jovem Jonathan Fonseca do Nascimento, um cidadão homoafetivo assumido, fere os preceitos de liberdade pelo qual lutamos. O que agrava esta situação, o fato de seu algoz ser também um homoafetivo". O texto termina afirmando que Jonathan será lembrado não como vítima "mas como um motivo para nos unirmos cada vez mais, e conquistarmos a sociedade que sempre sonhamos". (Com informações de silvanalves.com.br)
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