Em 19/04/2012 às 13h17 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Aneel faz audiência pública em Cataguases para revisar o valor da tarifa da Energisa

[caption id="attachment_6560" align="aligncenter" width="400" caption="O Prefeito de Leopoldina, Bené Guedes, e o presidente da Energisa, Gabriel Alves Pereira Júnior"][/caption]
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) promoveu na manhã desta quinta-feira, 19, em Cataguases, audiência pública para apresentar a proposta com o índice preliminar da terceira revisão tarifária periódica da Energisa Minas Gerais.
A sessão presencial começou pouco depois das 8 horas no Teatro da Sede Sao Vicente de Paulo os Vicentinos e contou com a participação de prefeitos de diversas cidades que compõem a área de atuação daquela empresa, além do presidente da Energisa, Gabriel Alves Pereira Júnior.
A audiência  foi conduzida pelo diretor da ANEEL Romeu Donizete Rufino e teve por objetivo colher contribuições de consumidores e representantes de instituições públicas e privadas, de órgãos de defesa do consumidor, de associações de moradores e dos demais segmentos da sociedade civil para o processo de revisão no preço da tarifa praticada pela concessionária.
A proposta da ANEEL para a Energisa prevê redução média de - 0,7% para as tarifas dos consumidores atendidos pela concessionária. A distribuidora fornece energia elétrica para 1 milhão de unidades consumidoras localizadas em 66 municípios da Zona da Mata e Sumidouro, no estado do Rio de Janeiro.
A revisão tarifária está prevista nos contratos de concessão com o objetivo de obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela ANEEL. É aplicada nas concessionárias de distribuição a cada quatro anos, em média.
Durante o evento, um video detalhou o que o consumidor paga em sua conta de luz. A maior parcela é de tributos e impostos (36,45%), a segunda maior fatia do "bolo" vai para um item chamado "Custos com compra de energia (28,19%) seguido de perto pela parcela da distribuidora (a parte que cabe à Energisa, que é de 27,58%) e, por fim, 7,7% denominados "Encargos do uso do sistema (transporte)". "Portanto, de uma conta de luz no valor de R$100, apenas R$27 ficam com a Energisa para que ela realize todos os investimentos", explicou Gabriel Pereira Júnior.


[caption id="attachment_6561" align="aligncenter" width="326" caption="O diretor da ANEEL, Romeu Rufino e o Superintendente, Davi Antunes"][/caption]
A ENERGISA EM NÚMEROS
Municípios atendidos: 68
Consumidores: 394 mil
Empregos diretos/indiretos: 528 próprios + 80 terceirizados
Área de Concessão: 16.331 Km²
Subestações: (qtd./potência inst.) 44/878 MVA
Redes Urbanas e Rurais: 25.469 km
Transformadores: 55.537
Investimentos no sistema elétrico nos últimos 4 anos: R$105 milhões
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