Em 04/04/2012 às 17h45 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Número de exames Papanicolau em Minas é o maior em 16 anos

Minas Gerais bateu um recorde importante em 2011. No decorrer do ano passado, foram realizados, em todo o Estado, 1.347.469 exames Papanicolau, que visam à prevenção do câncer do colo de útero. O número é o maior dos últimos anos, desde 1995. O crescimento registrado no período foi de mais de 400%. Fazendo-se uma análise a partir dos últimos oito anos, também houve crescimento significativo. Em 2003, por exemplo, 1.004.877 de mulheres foram examinadas.
De acordo com o coordenador do Programa de Combate ao Câncer de Colo de Útero e Mama da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Sérgio Bicalho, a elevação no número de exames é resultado de um trabalho de conscientização que vem sendo desenvolvido junto aos municípios. “Temos procurado sensibilizar os gestores municipais, fazendo com que eles se conscientizem sobre a importância do Papanicolau para a saúde da população feminina. Trata-se, sem dúvida, de uma mudança de mentalidade, uma vez que o principal objetivo desse exame é a promoção da saúde por meio da prevenção, e não por meio de tratamento da doença”, afirma.
Segundo Sérgio Bicalho, a melhoria dos mecanismos de financiamento da realização de exames, por parte do Ministério da Saúde, e a estratégia traçada pelo Estado são fatores que explicam o avanço no número de exames realizados. “O Estado vem fazendo a capacitação de equipes. Temos treinado profissionais de enfermagem em todos os municípios, permitindo que eles próprios possam realizar o procedimento”, diz o coordenador.
Além disso, a SES realiza anualmente uma reunião com todos os municípios, em que é verificada a quantidade de exames efetuados. “É uma forma de acompanhar e saber se todos os gestores estão empenhados em realizar esse procedimento preventivo tão importante para a saúde da mulher”, explica.
Doença silenciosa
O câncer do colo uterino é doença que se desenvolve lentamente e não apresenta sintomas na fase inicial. Quanto mais rapidamente for diagnosticada maior é a chance de recuperação da mulher e menores serão as complicações no tratamento.
Algumas infecções cérvico-vaginais de transmissão sexual estão relacionadas com o desenvolvimento da doença, bem como o fumo, más condições de vida, promiscuidade e início de atividade sexual precoce. Todas as mulheres que têm vida sexual ativa podem desenvolver a doença. O uso do preservativo e a realização do exame Papanicolau são as formas mais eficientes de prevenção. (Fonte: Agência Minas)

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