Em 23/03/2012 às 13h29 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Fiscalização em farmácias de Cataguases teve até detenção de responsáveis

A fiscalização feita pelo Ministério Público e Vigilância Sanitária Estadual, através das Gerências Regionais de Saúde de Leopoldina e de Juiz de Fora, com apoio da equipe local, em nove farmácias de Cataguases na manhã e parte da tarde desta quinta-feira, 22, encontrou irregularidades em algumas delas e até detenção de responsáveis técnicos e de farmacêuticos.  O trabalho contou ainda com o apoio das Polícias Civil e Militar. A informação foi prestada pelo Superintendente da Vigilancia Sanitária de Juiz de Fora, Gilson Lopes Soares, que coordenou a operação na cidade.
Ele falou por telefone com a reportagem do Site do Marcelo Lopes e esclareceu toda a operação. Segundo revelou, o trabalho foi uma ação de rotina para "fiscalizar as boas práticas de comercialização de medicamentos a partir de denúncias recebidas pelo Ministério Público". Gilson informou que foram encontrados problemas administrativos e outros ligados a medicamentos. "Com relação à questão administrativa as farmácias possuem um sistema informatizado de vendas. Em algumas das que receberam a nossa visita, percebemos um descompasso entre o que era vendido  e as informações fornecidas pelo sistema. Também descobrimos farmácia vendendo remédio de uso exclusivo de hospitais, ausência de um controle efetivo sobre remédios psicotrópicos, além de medicamentos falsificados e até comercialização de anabolizantes", completou.
As farmácias que foram fiscalizadas são: Família, Econômica, São Geraldo, Vila, Aeropharma, São Mateus, Drogamais, Santa Tereza e a farmácia da Fundação Alberto Geraldo Dias que, ainda conforme revelou Gilson Soares, teve "o farmacêutico e responsável legal detidos e levados para a Delegacia onde prestaram depoimento". Ainda segundo ele "o representante de outra farmácia, que não sei o nome, também foi levado até à delegacia para esclarecimentos". O Superintendente da Vigilância Sanitária de Juiz de Fora, completou dizendo que as farmácias em que foram encontradas irregularidades (que ele não soube dizer quais eram) foram "notificadas e, agora, será aberto um processo administrativo que vai correr na Gerência Regional de Saúde de Leopoldina e todos os seus responsáveis terão amplo direito de defesa", concluiu.
A Fundação Alberto Geraldo Dias, cuja farmácia teve seus responsáveis detidos, é presidida por Ricardo Dias, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Cataguases. A reportagem do Site procurou Ricardo para falar sobre o ocorrido, mas ele não foi encontrado. O Site apurou que ele está internado no Hospital de Cataguases desde a tarde de quinta-feira, 22, por causa de uma crise repentina de diabetes e não estaria recebendo visita.
 
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