Em 20/03/2012 às 17h18 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Mundo comemora nesta quarta-feira o Dia Internacional da Síndrome de Down. Em Cataguases a data não será lembrada

[caption id="attachment_5654" align="aligncenter" width="400" caption="Foto cedida pelo Projeto 21, que luta pelo reconhecimento das pessoas portadoras da Síndrome de Down"][/caption]
Amanhã, quarta-feira, 21 de março, é o Dia Internacional da Síndrome de Down, oficializada pela Organização das Nações Unidas. Em Cataguases, no entanto, a Apae não vai festejar. Segundo informação obtida na própria instituição, "nada foi preparado de especial para esta data", acrescentando que as comemorações "se concentram durante a Semana do Excepcional que acontece no segundo semestre de cada ano". A data foi criada para conscientizar a sociedade de como lidar com a Síndrome, reduzir preconceitos e facilitar a introdução do portador da doença nos meios sociais.
A Síndrome de Down é um acontecimento genético natural e universal. Isso quer dizer que a síndrome não é resultado da ação ou do descuido de mães ou pais, como muitos pensam. E nem é uma doença. Ela é causada por um erro na divisão das células durante a formação do bebê (ainda feto). De cada 700 bebês que nascem, um tem Síndrome de Down. Por isso, qualquer mulher, independente da raça ou classe social pode ter um bebê Down. Até hoje, a ciência ainda não descobriu os motivos que provocam essa alteração genética, portanto não há como evitar.
Em e-mail enviado à redação do Site do Marcelo Lopes, o advogado João Lopes Braga, sugeriu a reportagem citando o exemplo ocorrido em sua própria família. No texto ele diz: "Acredito que a inclusão social dos portadores da trissomia do cromossomo 21 é uma causa que merece ser divulgada e abraçada por todos". Em seguida, João dá o seguinte depoimento:
"Me envolvi com o tema (Sindrome de Down) há pouco tempo. Minha esposa estava grávida de uma criança portadora da Síndrome. Como pais - é inegável - levamos um choque com a novidade. Mas assimilada a notícia, coube-nos o dever de correr atrás de informação para proporcionar a melhor qualidade de vida possível ao nosso pequeno. Infelizmente, no fim de janeiro perdemos o nosso bebê, quando entrávamos no quinto mês de gestação. As crianças com Síndrome de Down possuem uma possibilidade aumentada de ter algum tipo de problema cardíaco, entre outros.
"Foi o que aconteceu com meu filho. Ele possuía uma cardiopatia grave. E, enquanto estava bem pequeno no útero da mãe, o coração suportou bem. Mas, quando ele precisou do coração para se desenvolver um pouco mais, este não aguentou. Por este motivo tenho me interessado bastante pelo tema. E acredito que é um bom momento para chamar a atenção de todos para as possibilidades que se abrem (ou deveriam ser abertas) aos portadores da Síndrome", finalizou.
A data é celebrada no mundo todo, e a partir deste ano, a Organização das Nações Unidas (ONU), incluiu o Brasil na programação Mundial, como país que comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down. O dia foi escolhido por representar os 3 cromossomos número 21 que cada pessoa com síndrome de Down carrega em seus genes.
 
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