Em 12/03/2012 às 12h02 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Cataguases perde quatro vagas de UTI com fechamento do Pronto Cordis

O Hospital de Cataguases não vai receber as quatro vagas de UTI utilizadas pelo Pronto Cordis, confirmou na manhã desta segunda-feira, 12, em entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, o Provedor daquela casa de saúde, José Eduardo Machado. Neste fim de semana, o site recebeu esta informação de um leitor, acrescentando que o fechamento do Pronto Cordis "já está trazendo prejuízo para a cidade". O Hospital de Cataguases possui uma UTI com dez leitos, conforme revelou José Eduardo.
- Não é um repasse automático, simples, como as pessoas podem imaginar, explica o Provedor. Para que possamos receber estes quatro leitos de UTI que pertenciam ao Pronto Cordis, a Vigilância Sanitária nos obriga a fazer uma adaptação imediata em nossas instalações e ainda teremos que dobrar o número de equipamentos e de pessoal. O custo disto é enorme e não podemos arcar com estas despesas. Além disso, completa José Eduardo, o que iremos receber do SUS por este serviço é menor do que a nossa despesa, garantiu.
O Provedor do Hospital revela também que desde o fechamento do Pronto Cordis, a instituição que dirige recebeu R$49 mil referente as internações que eram feitas naquele hospital "o que chamamos de contratualização e também não recebemos cem mil reais como foi equivocadamente divulgado por uma emissora de rádio", destacou. O recurso recebido, ainda conforme informou José Eduardo, foi repassado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Como os quatro leitos de UTI que eram utilizados pelo Pronto Cordis não serão incorporados ao Hospital de Cataguases, José Eduardo informou que o município "perdeu estes leitos que serão agora distribuídos para outros municípios". Se quiser recuperar estes leitos o Hospital de Cataguases vai precisar construir uma nova unidade de UTI, prevista para ser instalada no sexto andar daquela Santa Casa "quando tivermos os recursos necessários para este investimento", destaca José Eduardo, e também passar por todo o processo de credenciamento pelo SUS, "que é muito longo e cansativo", acrescentou o provedor.
José Eduardo finalizou revelando que já estão em andamento as obras do sétimo andar  que vai ampliar a capacidade de internações do Hospital. Segundo ele a previsão para o término do serviço "é de quarenta dias".
 
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