Em 03/05/2019 às 20h00 | Atualizado em 03/05/2019 às 19h25

Adiado para junho acordo para ratear entre municípios os custos do Pronto-Socorro

Proposta já havia sido apresentada na última reunião, ocorrida em abril. Tendência é de aprovação.

O promotor Rodrigo de Barros apresentou um Termo de Cooperação em que todos os municípios da microrregião vão contribuir com o financiamento do Pronto-Socorro

O promotor Rodrigo de Barros apresentou um Termo de Cooperação em que todos os municípios da microrregião vão contribuir com o financiamento do Pronto-Socorro

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Após três horas de reunião na tarde desta sexta-feira, 03 de maio, entre a direção do Hospital de Cataguases, prefeitos, secretários municipais de saúde dos municípios da microrregião, Defensoria Pública e os representantes do Ministério Público, os promotores Rodrigo Ferreira de Barros e Fábio Martinolli Monteiro, os municípios vão estudar se aceitam assinar o Termo de Cooperação visando o fortalecimento do Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases. O prefeito de Cataguases - como este site publicou anteriormente - reiterou que aceita assinar a proposta. O prazo para darem uma resposta termina no dia 02 de junho.

O Hospital de Cataguases também aceitou assinar o acordo para dar continuidade ao trabalho já desenvolvido. Os municípios pediram tempo para decidir porque alegaram não tiveram acesso à planilha de custos produzida pela Federassantas por ela elaborada sobre aquele Hospital. De acordo com Rodrigo de Barros, "havendo acordo esse Termo de Cooperação vai ser assinado com o fortalecimento de mais cem mil reais do que hoje é repassado a título de pronto-socorro, lembrando que o hospital já recebe, além dos R$ 350 mil atuais, R$ 200 mil por parte da Secretaria de Estado da Saúde a título de fortalecimento da rede de urgência e e R$ 100 mil do Ministério da Saúde como porta de entrada do SUS também, pronto-socorro. Então é um valor que hoje já totaliza aí em torno deu R$ 650 mil e que será acrescido de mais cem mil reais", explicou.

Aquele promotor também deixou claro que "o que está se buscando é equalizar o custo do serviço. O hospital já deixou bem claro que quer manter o serviço, mas quer mantê-lo sem prejuízo." E completou: "Não é que o problema financeiro do hospital vai ser superado (com a assinatura do Termo de Cooperação). Mas o financiamento do Pronto-Socorro e da rede de urgência, aí acreditamos nós, que de acordo com os dados do próprio hospital, este financiamento vai estar equalizado." 

imageO provedor do Hospital de Cataguases, José Roberto Furtado (foto ao lado), disse ao Site estar satisfeito com o resultado da reunião. "Saio daqui com a expectativa melhor possível. Nós precisamos chegar a uma solução para todo o mundo, para a sociedade os municípios. Agora, precisa de compreensão que nós não estamos aqui para nenhum enfrentamento, nem para conflito. Só que não poderíamos mais sustentar essa situação" (de manter o serviço de pronto-socorro com prejuízo), explicou. Ele garantiu que a nova proposta que vai injetar mais R$ 100 mil no Pronto-Socorro atende a necessidade da entidade e o novo prazo para uma definição por parte dos municípios não vai complicar a situação do Hospital, garantiu, finalizando estar saindo da reunião melhor do que entrou.
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imageÚnico a anunciar oficialmente que aceita o Termo de Cooperação que vai custar ao município o desembolso mensal de mais de R$ 35 mil reais ao Pronto-Socorro, dos atuais R$ 352 mil para mais de R$ 386 mil, o prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida (foto ao lado), gostou do resultado da reunião. "Eu acho que a população espera de nós uma melhoria no atendimento, uma melhor resolutividade, e Cataguases, como sempre, vai fazer um esforço para estar cumprindo, mas também exigindo do órgão prestador de serviço que também cumpra com suas responsabilidades", contou. 

Já o prefeito de Astolfo Dutra, Bruno Ribeiro, disse à reportagem que vai assinar o Termo de Cooperação proposto. "Nós queremos ajudar e só pedimos tempo para conhecer a planilha de custos do Hospital, mas não queremos e não vamos ser empecilho para nada", garantiu. Um pouco mais reticente, mas não contrário à proposta, o prefeito de Itamarati de Minas, Hamilton de Moura Filho, disse estar "à espera do que vai acontecer. Vou levar o Termo de Cooperação para o advogado ler e analisar. A nossa tendência é ajudar o hospital, acho que a população tem que ser tratada com respeito. Se fizer isso Itamarati está disposto a ajudar como puder", finalizou. 


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Tags: Pronto-Socorro, Ministério Público, recurso, atendimento





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