Em 02/04/2019 às 17h30 | Atualizado em 02/04/2019 às 17h25

Polícia Civil prende mais uma suspeita de estelionato em Cataguases

Contra ela há acusações de praticar diversos golpes na cidade e região, inclusive por meio de uma empresa que teria criado para este fim

Muitas pessoas que se sentiram lesadas por ela a denunciavam nas redes sociais

Muitas pessoas que se sentiram lesadas por ela a denunciavam nas redes sociais

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A Polícia Civil de Minas Gerais, através da 27ª Delegacia de Cataguases, prendeu no meio da tarde desta terça-feira, 02 de abril, uma mulher de 35 anos (L.A. da S.) pelo crime de estelionato. Ela é conhecida do meio policial e havia sido presa anteriormente em 2009, pelo mesmo crime, conforme explicou o delegado responsável pelo caso, Marcelo Manna.

Segundo ele, a prisão desta tarde deve-se a "ajuda" dela à vítima que estava em uma agência bancária de Cataguases, fora do horário de expediente, e precisava tirar um extrato bancário de sua conta corrente. Ela teria se oferecido a orientá-la "e aproveitou da boa fé e ingenuidade daquela pessoa que também parecia não ter conhecimento a respeito do funcionamento do caixa eletrônico e acessou a conta da vítima sem que ela percebesse e transferiu o valor de R$ 2.500,00 para a conta de seu pai, morto há mais de dez anos", contou o delegado.

De acordo com Marcelo Manna, as investigações comprovaram o golpe culminando com o pedido de prisão preventiva dela a fim de preservar a ordem pública "tendo em vista a existência de fortes indícios de que a autora pode estar praticando outros furtos como este, principalmente porque esta ação criminosa aconteceu fora do horário de expediente bancário e distante dos olhos de testemunhas e seguranças, o que leva a crer que faz do crime seu meio de vida", salientou o delegado. 

Há várias denúncias contra ela de pessoas que afirmam terem sido lesadas. Principalmente depois que criou uma empresa voltada a projetos de culinária infantil por meio de oficinas deste tipo e até utilizando nomes de profissionais famosos da área. A partir daí também usava empresas como a Votorantim Metais, Fundação Cristiano Varela e Unifaminas, entre outras como parceiras o que obrigou todas a se manifestarem publicamente negando qualquer vínculo com a empresa da autora agora presa. Paralelamente surgiram denúncias de suas supostas vítimas nas redes sociais lhe cobrando publicamente (veja ao final desta matéria as fotos destas cobranças)  
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Esta foi a quarta prisão de estelionatários em Cataguases realizada pela Polícia Civil nos últimos cinco meses. "Os maiores e principais golpistas da cidade estão presos", salienta o delegado. Ele aproveita para orientar as pessoas a não aceitarem ajuda de pessoas estranhas quando estiverem manuseando o caixa eletrônico. "É fundamental para a segurança própria aceitar ajuda somente de funcionários das agências desde que devidamente uniformizados, até porque os golpistas podem se identificar como funcionários", aconselha. 

Participaram da prisão os investigadores Bruno Giovani Vieira Brugiolo e Pedro Henrique de Macedo Soares, além da escrivã Karla Oliveira Dias Cazetta, sob a coordenação do delegado Marcelo Manna, titular da Delegacia de Polícia Civil de Cataguases. Ela foi levada para o presídio feminino de Eugenópolis onde está à disposição da justiça.


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Tags: estelionato, prisão, fraude, polícia civil





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