Em 10/12/2017 às 07h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Aeroporto de Vargem Linda é palco de experimentos sobre rede veiculares

Universitários do CEFET Leopoldina e da UFRJ pretendem com sua pesquisa oferecer maior segurança no trânsito, entre outros benefícios

Quatro pesquisadores da UFRJ e do CEFET-MG estão participando destes experimentos no aeroporto de Vargem Linda

Quatro pesquisadores da UFRJ e do CEFET-MG estão participando destes experimentos no aeroporto de Vargem Linda

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O CEFET-MG, Campus Leopoldina, em parceria com as Universidades Federal do Rio de Janeiro, Católica da Colômbia e a Technische Universität Chemnitz, da Alemanha, está realizando experimentos na área de Redes Veiculares no aeroporto da Vargem Linda, em Leopoldina, próximo ao distrito de Piacatuba. O projeto é coordenado pelo professor doutor José Geraldo Ribeiro Júnior, que também é diretor daquela instituição e conta com quatro alunos; dois brasileiros, sendo que um é servidor do CEFET-MG em Leopoldina e faz doutorado na UFRJ, e outro de mestrado da UFRJ. Dos estrangeiros, um veio da Colômbia, também mestrando na UFRJ e o segundo é paquistanês que faz mestrado na Alemanha e está no Brasil por meio de um intercâmbio estagiando no CEFET em Leopoldina, conforme informa aquele professor.

imageOs experimentos tiveram início recentemente e deverão se estender, a princípio, até 31 de dezembro, quando termina o prazo de utilização do aeroporto de Vargem Linda, "mas podemos pedir a prorrogação do prazo em caso de necessidade", acrescentou o professor, que fez seu doutorado em Engenharia Elétrica com pesquisa sobre Rede Veicular. Desde então, explica, "tenho participado de projetos em parceria com o GTA (Grupo de Teleinformática e Automação), da UFRJ, envolvendo vários leopoldinenses que fazem ou fizeram mestrado e doutorado lá. Neste, especificamente, ficamos responsáveis por definir e preparar o cenário para os testes, além de prover a infraestrutura necessária e ceder o aluno do intercâmbio." A UFRJ, além dos alunos dos programas de pós-graduação, entra com todos os equipamentos. Ao final todos participarão da geração e análise dos dados, acrescentou.

Na prática os experimentos buscam criar meios de aplicação das redes veiculares a segurança no trânsito, entretenimento e assistência ao motorista, "além das aplicações de monitoramento cooperativo das condições de trânsito, auxílio em cruzamentos sem sinalização, na prevenção de colisões, otimização de rotas em tempo de execução e muitos outros benefícios, mediante o acesso à Internet em qualquer lugar e instante", detalhou José Geraldo Júnior. Mas, afinal, o que são redes veiculares? O professor explica: "um tipo especial das redes em que veículos equipados com capacidade de processamento e de comunicação sem fio criam, entre si, e com equipamentos fixos no entorno da via, uma rede espontânea ao estarem em movimento na pista. O futuro, como se vê, vai mudar a forma como utilizamos o automóvel, entre outras alterações significativas em nosso dia a dia. (Fotos: Júlio Cesar Cabral/O Vigilante Online)
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Tags: redes veiculares, CEFET-MG, UFRJ, universidade





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