Em 25/09/2015 às 13h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Clube Meca é arrematado em leilão com lance único de R$1 milhão

O ginásio coberto do Meca: uma das últimas grandes obras realizadas no clube

O ginásio coberto do Meca: uma das últimas grandes obras realizadas no clube

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O Clube Meca, como ficou conhecida a empresa Melhoramentos Cataguases Ltda, foi a leilão na última terça-feira, dia 23, às 16 horas, em Cataguases e foi arrematado por R$ 1 milhão. A informação foi prestada pelo advogado Gilberto Manna, que representa no processo a família da vítima que deu origem à causa. A avaliação do imóvel, de cerca de 110 mil metros quadrados, foi de R$ 3 milhões, que deveria ter sido o valor do lance inicial no primeiro leilão ocorrido no início de setembro. 

imageNaquele dia, porém, apenas um licitante compareceu à praça mas não deu lance, obrigando assim a realização do segundo leilão ocorrido nesta terça-feira, 23, na porta do Fórum. Pela legislação, neste caso o lance mínimo passa a ser de 70% do valor da avaliação. Um grupo formado por quatro pessoas, sendo duas de Leopoldina, uma de Juiz de Fora e outra do Rio de Janeiro, adquiriram o imóvel em um único lance de um milhão de reais e deveriam ter depositado este valor em juízo no dia seguinte, confirmando a compra sob pena de pagamento de multa, segundo informou Gilberto (foto ao lado) ao Site.

Com a arrematação do imóvel através do leilão, o processo retorna para o juíz responsável pelo caso, informou Gilberto Manna. "É o juiz que vai dizer se o leilão valeu ou não", disse usando vocabulário simples para explicar que o magistrado pode entender que o valor pago pelo imóvel não cobre as indenizações, definindo em sua sentença que o procedimento culminou com arrematação por um "preço vil" e determinar novo leilão. "Se isso acontecer um novo procedimento de será aberto, com pedido de nova avaliação do imóvel, inclusive", destacou o advogado. 

Relembre o caso
Um garoto de treze anos de idade foi encontrado submerso e sem vida na piscina por associados do clube Meca em 2004. "A vítima não pertencia aos quadros do Meca e entrou no clube acompanhado de um sócio", lembra o advogado da família do garoto, Gilberto Manna. Eles ingressaram com uma ação na justiça pedindo uma indenização ao Meca com base na expectativa de vida da vítima que começa no dia de sua morte até a data em que completaria 65 anos de idade, acrescenta Gilberto. Ele não revelou o valor da indenização. 
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Tags: clube Meca, leilão, justiça, sentença, decisão judicial





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