Em 02/06/2015 às 12h00 | Atualizado em 27/07/2018 às 17h22

Começa, em Leopoldina, julgamento de acusado de matar jovem por causa de cerveja

Réu teria discordado do valor de R$ 9,50 na conta de restaurante da vítima. Homem atirou no rosto do jovem, mas acabou preso em flagrante pela PM.

Deco, na foto maior, está sendo julgado pela morte de Rafael, no detalhe, a quem teria matado por causa de R$9,50

Deco, na foto maior, está sendo julgado pela morte de Rafael, no detalhe, a quem teria matado por causa de R$9,50

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Começou pouco depois das 9 horas desta terça-feira, 2 de junho, no fórum da comarca de Leopoldina, o julgamento o acusado de assassinar um rapaz de 24 anos de idade em março de 2013, naquela cidade. Vanderlei José do Nascimento, o Deco, 30 anos, teria atirado em Rafael Ruback na madrugada do dia 31 de março, enquanto o jovem trabalhava no restaurante da família, localizado no centro da cidade.

De acordo com o processo, o desentendimento começou quando Rafael apresentou a conta de consumo de Rafael no restaurante e o homem alegou que não pagaria o valor de R$9,50, referente a duas cervejas que teria consumido. Os dois se desentenderam e, ainda conforme relata o processo, o acusado atirou no rosto da vítima que estava no caixa do estabelecimento. Rafael foi socorrido e encaminhado à Casa de Caridade Leopoldinense onde chegou sem vida.

imageDurante o rastreamento, a Polícia Militar capturou Vanderlei enquanto ele tentava se livrar da arma usada no crime. Ele foi preso em flagrante e encaminhado para o presídio de Leopoldina onde permaneceu preso até o início do julgamento. 

O crime aconteceu às vésperas da da formatura de Rafael (foto ao lado) e causou grande comoção na cidade, onde os familiares e amigos do jovem fizeram até protestos e passeatas nos dias que sucederam o crime. 

Vanderlei está sendo julgado por homicídio doloso qualificado,cuja pena pode variar de 12 a 44 anos de reclusão. Na ocasião, segundo a Polícia Civil, o acusado era suspeito de outros dois homicídios no Estado do Rio de Janeiro e, na época do crime contra Rafael, havia mandado de prisão em aberto contra ele.

O juiz diretor do forum, Rafael Barboza da Silva, divulgou nota pública no final da tarde desta segunda-feira, 1º, adotando medidas para "velar pela tranquilidade e seguraça dos trabalhos" durante o julgamento. Segundo a nota, somente poderão permanecer nas dependências do familiares, imprensa e pessoas "até o limite máximo de lotação de cadeiras do Salão do Tribunal do Júri". O magistrado também proibiiu o ouso de roupas, faixas, cartazes ou instrumentos capazes de produzir barulho ou algazarra. (Com informações de Rafael Antunes/G1 Zona da Mata e com fotos de Jornal Leopoldinense)
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Tags: julgamento, crime, homicídio, forum, Leopoldina





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