Com o objetivo de debater a violência em Viçosa e região, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá realizar, na próxima segunda-feira, dia 13 de abril, uma audiência pública. A reunião será às 9 horas, na Câmara Municipal de Viçosa, que fica localizada na Praça Silviano Brandão, 5, no Centro.

A audiência pública foi solicitada pelos deputados Paulo Lamac (PT) e Roberto Andrade (PTN). Segundo o deputado Paulo Lamac, o município registrou, nas últimas semanas, mais de dez assassinatos, a maioria deles relacionados ao tráfico de drogas, além de tentativas de homicídio, e a principal reivindicação dos moradores é a instalação de uma delegacia regional na cidade. "Nosso objetivo é abrir um diálogo direto com a população, fazendo o diagnóstico da situação, apontando para soluções que estão ao alcance do Governo do Estado dar encaminhamento", destacou.

O deputado participou, em março, de uma reunião na Secretaria de Estado de Defesa Social para discutir o assunto. Os participantes ressaltaram, nesse encontro, que Viçosa é a única cidade com uma universidade federal que não tem uma delegacia regional. A cidade já conta com a estrutura física para a delegacia, mas necessita de aumento do efetivo e melhores condições de trabalho.

De acordo com o deputado Roberto Andrade, é importante discutir políticas eficazes para a redução da criminalidade em Viçosa. "Já estamos tomamos medidas para combater o crime organizado na cidade. Na semana passada, tivemos uma operação da Polícia Civil que efetuou mandados de prisão e apreendeu armas e drogas que estavam em posse de traficantes. Agora, faremos a audiência pública e esperamos contar com a participação da sociedade", afirmou.

Convidados – Foram convidados para a reunião a presidente da Câmara Municipal de Viçosa, Marilange Santana Pinto Coelho Ferreira; o prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer; a reitora da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Nilda de Fátima Ferreira Soares; o secretário de Estado de Defesa Social, Bernardo Santana de Vasconcellos; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; o chefe da Polícia Civil, Wanderson Gomes da Silva; e o procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt.