Uma criança, Gabriel Júnior Silva Aprígio, de apenas um ano de idade morreu na noite deste domingo, 22 de fevereiro, em Miraí, vítima de atropelamento na Rua Arlindo Cézar Benevenute, próximo ao número 30. A Polícia Militar somente foi acionada quando a vítima deu entrada no hospital daquela cidade em estado grave onde faleceu minutos depois, apesar dos esforços do médico e sua equipe. 

A Polícia apurou duas versões para o acidente. A primeira é a do motorista do veículo que atropelou a criança. Francisco de Paula Florentino disse que dirigia o carro, um Voyage cinza, em velocidade moderada pela rua que estaria "um pouco escura" com destino à sua casa e, ao olhar para cumprimentar sua irmã, Geralda Florentino, sua esposa, Aleda Aparecida Oliveira, teria gritado com ele "cuidado! É o Biel", momento em que o veículo atropelou o garoto de apenas um ano de idade. Ele parou o carro e sua esposa saiu correndo para socorrer a criança e a levou imediatamente para o hospital de Miraí. 

Aleda acrescentou que uma irmã de "Biel", o teria empurrado para a frente do carro e devido ao fato de a rua estar escura e o garoto também ser negro, ela só teria percebido a presença da criança no momento do atropelamento e mesmo assim gritou com o marido para que freasse o carro sem, no entanto, ter tempo suficiente para evitar o acidente. 

A outra versão para o fato foi contada por duas crianças, de 7 e 10 anos de idade, sendo que a primeira, é irmã da vítima. Elas, segundo informaram os policiais que atenderam o caso, afirmaram que "Biel" estava brincando na calçada e que ao atravessar a rua para ir ao encontro delas foi surpreendido e atropelado pelo carro conduzido por Francisco.

A perícia esteve no local através do perito Marcelo Pacheco de Andrade que fez seu trabalho de praxe e liberou o corpo para o sepultamento. Já o motorista do Voyage também foi encaminhado ao Hospital onde foi examinado pelo médico Alexandre Lacerda e, em seguida, conduzido até à Delegacia de Polícia de Plantão onde prestou depoimento. Ele não fez o teste de alcoolemia, segundo revelou a Polícia, "por falta de equipamento".