Os irmãos Ismael Alves Ribeiro, 46 anos, e Cláudio Alves Ribeiro, de 54, se desentenderam na noite desta segunda-feira, 19 de janeiro, brigaram e acabaram muito feridos, especialmente Ismael, que foi atingido por golpes - possivelmente - de faca no tórax e nas costas. Já Cláudio, que teve um dos braços fraturado antes da desavença, também apresenta várias pequenas perfurações na cabeça, conforme relataram os policiais que assumiram o caso.

A confusão entre eles teria começado pouco antes das 21 horas, momento em que a Polícia Militar chegou ao local chamada pelos vizinhos depois de saberem que Ismael sofrera perfurações no tórax e nas costas. A briga entre eles aconteceu dentro da casa onde moram, na rua Edson Fabrino Baião, no Pouso Alegre. Testemunhas disseram à Polícia que este é um fato corriqueiro entre os dois. Além disso, esta noite, eles chegaram ao Pronto-Socorro do Hospital de Cataguases visivelmente embriagados. 

Ismael foi socorrido pela unidade do SAMU e chegou ao Pronto-Socorro agitado, gesticulando muito e até falando frases desconexas, apesar dos graves ferimentos, segundo relato da PM. Um dos médicos que acompanhou seu caso, Alexandre Lacerda, confirmou ao Site do Marcelo Lopes que ele "recebeu golpes de um objeto perfurante, possivelmente uma faca, no peito e nas costas com suspeita de perfuração no pulmão". Doutor Alexandre confirmou que o quadro dele é "inicialmente" grave, acrescentando que ele faria um raio X e depois seria encaminhado ao Centro Cirúrgico.

Cláudio (foto ao lado) foi levado ao Hospital pela viatura da PM onde chegou andando, apesar dos ferimentos na cabeça e demonstrava estado de euforia, falando sem parar. Após ser examinado foi diagnosticado que ele também apresentava pequenas e várias perfurações na cabeça, provavelmente provocadas por um objeto parecido com faca. Ele foi medicado e está internado naquele hospital onde permanecerá em observação.

O sargento Loures e o soldado Ronalson assumiram o caso que teve o apoio do sargento Ferreira, cabo Alexssandro e soldado Jean Pierre. Eles fizeram uma busca na residência dos irmãos e não encontraram nenhum objeto que pudesse estar associado aos ferimentos apresentados. Por causa disso, e também devido ao elevado estado de embriaguês de ambos, os policiais trabalham com a hipótese da existência de uma terceira pessoa dentro da casa na hora da briga. Por este raciocínio, ela teria desferido os golpes nos dois irmãos fugindo em seguida levando consigo o objeto que provocou as perfurações. A perícia técnica foi chamada e fez seu trabalho de praxe na residência onde aconteceu a briga.